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Empresas de internet rejeitam regra dos EUA que manda turistas divulgarem redes sociais

29 mai 2020 - 15h32
(atualizado às 16h41)
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O Twitter, o Reddit e uma associação representando grandes empresas de internet apoiaram grupos de documentaristas que contestaram regras de 2019 do governo Trump que exigem que quase todos os visitantes dos EUA divulguem informações de seus perfis em redes sociais dos cinco anos anteriores.

REUTERS/Arquivo
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Foto: Reuters

Em documentos judiciais apresentados na quinta-feira, os sites de mídia social e a Internet Association, representando o Facebook, Amazon, Alphabet e outros, disseram que as regras obrigam os estrangeiros "a renunciarem ao anonimato para viajar para o país.

A Doc Society e a International Documentary Association entraram com ação no Tribunal Distrital dos EUA em Washington, DC, em dezembro.

Eles dizem que colaboram com cineastas de fora dos EUA e alertam que os visitantes devem "considerar o risco de uma autoridade norte-americana interpretar mal seus posts nas mídias sociais, imputar o discurso de outras pessoas a eles ou sujeitá-los a escrutínio adicional ou atraso no processamento por causa do pontos de vista que eles ou seus contatos expressaram".

As regras do Departamento de Estado exigem a divulgação de todos os perfis de mídia social usados nos últimos cinco anos de quem pedem visto dos EUA, incluindo aqueles sob pseudônimos, em 20 plataformas.

Os candidatos devem divulgar contas no Facebook, Instagram, Flickr, Google+, YouTube, LinkedIn, Myspace, Pinterest, Reddit, Tumblr, Twitter, Vine, os sites chineses Douban, QQ, Sina Weibo, Tencent Weibo e Youku, entre outros.

O Departamento de Justiça argumentou que "as informações coletadas nos perfis das mídias sociais podem ser usadas para determinar atividades, laços ou intenções que seriam motivos para a negação de visto, incluindo atos criminosos".

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