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Elon Musk detalha plano para iniciar combate às contas falsas no Twitter

O bilionário busca criar sua própria estimativa do número de bots, contas falsas e duplicadas; empresário começa uma análise aleatória de perfis na rede social

14 mai 2022 - 13h54
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O bilionário Elon Musk, que suspendeu a compra do Twitter na última sexta-feira, 13, detalhou nas redes sociais o seu plano inicial para combater as contas falsas da plataforma. O fato de a empresa ter cerca de 5% de contas automatizadas ou não autênticas foi apontado como razão para a suspensão da aquisição, que tem valor anunciado de US$ 44 bilhões (R$ 222 bilhões, em conversão direta).

Musk afirmou que iniciará, junto à sua equipe, uma avaliação do número de contas falsas a partir da análise de 100 perfis aleatórios do Twitter.

"Qualquer processo sensato de amostragem aleatória é bom. Se muitas pessoas chegarem a resultados parecidos, de forma independente, para o percentual de contas falsas/spam/duplicadas, isso será revelador. Eu escolhi 100 como o número do tamanho da amostra, porque é isso que o Twitter usa para calcular o número de menos de 5% de contas falsas/spam/duplicadas", escreveu o bilionário.

Musk propôs fazer essa análise ignorando os primeiros 1.000 seguidores dessas 100 contas para chegar a uma estimativa de quantas contas podem ser consideradas falsas.

Contas falsas

O problema das contas não autênticas que são rentabilizadas pelo Twitter tornou-se um problema para Musk apenas nesta semana, apesar de o relatório relativo ao ano de 2021 já contar com tal informação.

A empresa diz que persegue uma estimativa que seja realista, apesar de não garantir que ela esteja correta e admite que pode ser maior. A questão tem impacto no resultado financeiro da companhia, uma vez que as campanhas publicitárias que rentabilizam a plataforma têm valores variados, deixando dúbio o real impacto monetário das contas falsas para o negócio. Segundo analistas de mercado,

Musk busca agora negociar e conseguir um desconto sobre o valor anunciado da aquisição. Se o acordo não vingar após a análise sobre as contas falsas, o empresário precisará pagar multa de US$ 1 bilhão.

Estadão
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