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Departamento de Justiça dos EUA confirma investigação contra gigantes de tecnologia

Com status de ministério, órgão vai analisar se empresas praticaram concorrência desleal em áreas como busca, redes sociais e varejo online

23 jul 2019 - 18h42
(atualizado às 19h36)
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O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ, na sigla em inglês, confirmou nesta terça-feira, 23, que está se preparando para abrir uma investigação contra as gigantes de tecnologia. Em comunicado divulgado à imprensa, o órgão, que tem status de ministério, disse que vai analisar como as empresas do setor praticaram concorrência desleal em setores como busca, varejo online e redes sociais - ou seja, de olho em companhias como Amazon, Facebook e Alphabet, a holding que controla o Google.

A investigação é a mais recente a ser revelada contra as gigantes de tecnologia americanas. Segundo o que foi publicado na imprensa americana, a investigação é independente de outro processo de inquéritos que está sendo feito atualmente nos EUA - há algumas semanas, foi divulgado que o DoJ e a Comissão Federal do Comércio (FTC, na sigla em inglês) dividiram responsabilidade por processos para analisar Apple, Facebook, Alphabet e Amazon.

No comunicado, o DoJ disse que este inquérito vai analisar como os líderes "chegaram ao poder e se seus esforços afetaram ou desencorajaram a competição, bem como se causaram danos aos consumidores." A divisão antitruste do departamento está buscando informações do público, incluindo de participantes da indústria que possam oferecer material sobre como a competição online funcionando.

"Sem disciplina, plataformas digitais podem agir de maneiras que não são sensíveis às demandas dos consumidores", disse Makn Delrahim, advogado-geral assistente da divisão antitruste, na nota. Se os inquéritos encontrarem violações da lei, penalidades serão aplicadas, acrescentou ainda o órgão na nota.

Com a divulgação da notícia, as ações das gigantes de tecnologia operaram em baixa após o fechamento do pregão. A Apple recuou cerca de 0,6%, enquanto a Amazon cedia 0,9%. Já Alphabet e Facebook tinham queda de 1,5% e 1%, respectivamente.

Estadão
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