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Baidu recebe autorização para testar carros autônomos na China

23 mar 2018 - 13h02
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A Baidu iniciou nesta quinta-feira (22) seus primeiros testes com carros autônomos em vias públicas de Pequim, na China, após conseguir autorização do governo para fazer isso. A gigante da internet asiática trabalha em parceria com a administração federal, que deseja ver o país se transformando em um dos líderes nesse tipo de pesquisa.

Baidu Car
Baidu Car
Foto: Canaltech

Pelos termos do acordo, os carros do Baidu poderão rodar em 33 vias públicas e terão uma extensão de 105 quilômetros à disposição para seus experimentos. Os testes serão realizados longe do centro e em alguns subúrbios de Pequim como forma de evitar as ruas mais movimentadas da capital chinesa, garantindo a integridade dos testes e também a segurança não apenas dos envolvidos, mas também de outros transeuntes e motoristas.

De acordo com as informações oficiais, cinco carros trafegaram pelas ruas do distrito de Daxing nesta quinta e sexta-feira, em testes preliminares que a Baidu considerou como bem-sucedidos. Agora, a ideia é continuar com os experimentos e investir em parcerias para levar a tecnologia de direção autônoma adiante, com a empresa estando ao lado do governo na iniciativa de transformar Pequim em um polo importante de sistemas desse tipo.

Antes da liberação dada à Baidu, outras empresas, incluindo a própria gigante da internet, já haviam recebido autorização para a realização de testes, mas somente em vias fechadas e de forma mais contida. Os experimentos iniciais ocorreram em Xangai e também contaram com a participação de startups locais e montadoras do país. A expectativa é que os primeiros veículos com sistemas autônomos comecem a ser vendidos no ano que vem.

A autorização, entretanto, chega em um momento delicado para esse mercado, dias após o primeiro acidente com morte causado por um carro que se dirige sozinho. O caso aconteceu nos Estados Unidos, onde uma mulher foi atropelada por um veículo da Uber em estágio de testes, que estava ligeiramente acima do limite de velocidade da via.

O caso levou a uma suspensão nos testes que vinham sendo realizados não apenas pela Uber, que aguarda a conclusão das investigações pela polícia, mas também pela Toyota, que deseja dar o tempo necessário para que seus motoristas e parceiros envolvidos nesse tipo de empreitada se recuperem emocionalmente.

Relatórios preliminares das autoridades de Tempe, onde ocorreu o acidente, apontam que a o aplicativo de transportes e sua tecnologia de autonomia não seriam os responsáveis pelo atropelamento, que não poderia ser evitado nem mesmo por um motorista humano.

Canaltech Canaltech
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