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Apple estima vendas inferiores às previsões do mercado, com fraca demanda por iPhone

29 jan 2019 - 20h05
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A Apple anunciou nesta terça-feira que as vendas para o segundo trimestre fiscal devem ser mais baixas do que Wall Street esperava, um sinal de que continua a enfrentar fraca demanda por seu iPhone, especialmente na China, o maior mercado de smartphones do mundo.

REUTERS/Thomas Peter
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Foto: Reuters

    O presidente-executivo da companhia, Tim Cook, que está em contato regular com o presidente dos EUA, Donald Trump, disse à Reuters que espera que as tensões entre o país e a China tenham diminuído, e que a empresa esteja avaliando seus preços em moeda local na China e em outros mercados internacionais, o que pode impulsionar as vendas.

    A Apple disse esperar receita entre 55 bilhões e 59 bilhões de dólares no trimestre atual que termina em março, ante estimativa média dos analistas de 58,83 bilhões, segundo dados do IBES da Refinitiv.

    Para o trimestre concluído em dezembro, a Apple registrou receita de 84,3 bilhões de dólares, um pouco acima da estimativa média dos analistas de 84 bilhões. A Apple alertou no início de janeiro que as vendas do trimestre ficariam abaixo da previsão fornecida em novembro.

    A Apple reportou lucro por ação de 4,18 dólares para o trimestre encerrado em dezembro, ante estimativa média de Wall Street de 4,17 dólares, segundo dados da Refinitiv.

    A empresa disse que a receita de serviços como Apple Music, App Store e outros alcançou 10,8 bilhões de dólares, em linha com as estimativas de Wall Street. A margem bruta de serviços atingiu 63 por cento.

    Segundo a empresa, agora tem 360 milhões de assinantes para seus próprios serviços e de terceiros e estabeleceu uma meta para expandir essa para 500 milhões até o fim de 2020. Ele disse que a empresa agora tem 1,4 bilhão de dispositivos ativos, aumento de 100 milhões em relação ao ano anterior, e que 900 milhões deles são iPhones.

    A receita do iPhone da Apple diminuiu 15 por cento ano a ano, para 51,9 bilhões de dólares. Cook afirmou que a fraqueza econômica da China prejudicou as vendas do iPhone no país.

    Ele disse que a Apple está repensando preços do iPhone fora os EUA após em grande parte fixar o preço em dólares americanos, o que tornou os telefones mais caros em moedas locais.

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