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'Anonymous' ressurge em meio a protestos

3 jun 2020 - 10h33
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O movimento ativista da internet conhecido como 'Anonymous' protagonizou um ressurgimento online na semana passada, na esteira de protestos contra a violência policial.

05/11/2015
REUTERS/Jason Redmond
05/11/2015 REUTERS/Jason Redmond
Foto: Reuters

Nascido em fóruns na internet há mais de uma década, o grupo já foi conhecido por organizar ataques simples, mas eficazes, que tiraram do ar temporariamente o acesso a processadores de pagamento que pararam de receber doações para o site WikiLeaks.

Mas as contas que usam variações do nome Anonymous recentemente reivindicaram crédito por deixar temporariamente offline um site da polícia do Estado norte-americano de Mineápolis e, de forma imprecisa, por roubar senhas da polícia.

Ao mesmo tempo, milhões de contas no Twitter começaram a seguir e retuitar perfis que há muito tempo fazem publicações sobre os Anonymous, ajudando a impulsionar o grupo para os assuntos do momento da plataforma. Muitos dos tuítes se opunham às ações da polícia, defendiam o Black Lives Matter ou criticavam o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Não está claro quem ou o que está motivando o ressurgimento. Gabriella Coleman, professora de antropologia da Universidade McGill, que escreveu um livro sobre o Anonymous, disse ter sido informada por especialistas que algumas figuras-chave de uma década atrás estão envolvidas e estão sendo auxiliadas por uma amplificação mecânica.

"A capacidade de criar tantas novas contas é o ataque hacker sócio-tecnológico clássico do Anonymous", disse Coleman.

Uma porta-voz do Twitter disse que a empresa não viu nenhuma evidência de "atividade coordenada substancial" entre contas antigas do Anonymous.

"Vimos algumas contas mudarem seus nomes de perfil, fotos, etc., na tentativa de se associar visivelmente ao grupo e ganhar seguidores", disse a porta-voz Liz Kelley.

((Tradução Redação São Paulo; 55 11 56447727))

REUTERS PS PAL

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