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Amazon vende ativos de computação em nuvem na China após aperto na regulamentação

14 nov 2017 - 09h27
(atualizado às 13h31)
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A Amazon.com está vendendo o hardware do seu negócio de nuvem pública na China, em meio ao aperto da regulamentação de dados online que está criando um obstáculo para as empresas estrangeiras de tecnologia que operam na segunda maior economia do mundo.

Logo da Amazon Web Service () durante conferência SIBOS em Toronto, Canadá
19/11/2017 REUTERS/Chris Helgren
Logo da Amazon Web Service () durante conferência SIBOS em Toronto, Canadá 19/11/2017 REUTERS/Chris Helgren
Foto: Reuters

A Beijing Sinnet Technology, parceira da Amazon na China, disse em uma apresentação na última segunda-feira que comprará a unidade de computação pública em nuvem da Amazon Web Services (AWS) no país por até 301,2 milhões de dólares.

"Para cumprir a lei chinesa, a AWS vendeu certos ativos de infraestrutura física para a Sinnet", disse um porta-voz da Amazon nesta terça-feira, acrescentando que a empresa ainda continuará dona da propriedade intelectual de seus serviços em todo o mundo.

Os reguladores chineses estão apertando as regras sobre serviços estrangeiros de dados e nuvem, implementando novas medidas de vigilância e incrementando a análise dos dados transferidos para fora do país. As leis que entraram em vigor em junho exigem que as empresas armazenem dados localmente.

"Este movimento é principalmente em torno da conformidade regulamentar", disse Charlie Dai, analista da Forrester Research, com sede em Pequim.

O negócio de nuvem da Amazon no país já enfrentou regras mais duras devido aos controles da Internet da China. Em agosto, a Sinnet disse aos clientes que desligaria VPNs e outros serviços em suas redes que permitiam aos usuários contornar o chamado "Great Firewall", sistema que restringe o acesso a sites estrangeiros, citando orientações diretas do governo.

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