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Síndrome de final de ano: como o encerramento do calendário pode impactar a saúde mental

Para lidar com a síndrome de final de ano, os especialistas recomendam estabelecer metas realistas, focar nas pequenas conquistas e evitar comparações

8 dez 2024 - 18h24
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Com a proximidade do final do ano, muitas pessoas começam a experimentar sentimentos de ansiedade, angústia e até sintomas de depressão. Conhecida popularmente como "síndrome de final de ano", essa condição é marcada por uma sobrecarga emocional que surge devido às reflexões sobre conquistas e fracassos ao longo do ano, além da pressão por metas não cumpridas e expectativas para o futuro. As festividades de Natal e Ano Novo, embora alegres para alguns, também podem intensificar esses sentimentos para quem lida com solidão, dificuldades financeiras ou questões familiares.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil / Porto Alegre 24 horas

Especialistas em saúde mental apontam que a síndrome de final de ano está relacionada a fatores como a cobrança por produtividade, o excesso de compromissos sociais e o esgotamento emocional acumulado nos meses anteriores. Esse período costuma trazer uma sensação de urgência para "fechar o ciclo", o que pode desencadear sintomas de ansiedade, como insônia, irritabilidade, fadiga e até crises de pânico. .

Outro fator que contribui para o aumento da ansiedade é a pressão social para que o final do ano seja um período perfeito e repleto de comemorações. As redes sociais intensificam essa cobrança, exibindo imagens idealizadas de celebrações e conquistas que podem fazer com que muitos se sintam insuficientes ou frustrados. Para aqueles que enfrentam o luto, problemas de saúde ou rupturas emocionais, o contraste entre a expectativa e a realidade pode agravar sintomas depressivos. É importante lembrar que esses sentimentos não devem ser ignorados e que buscar ajuda profissional é essencial em casos de sofrimento persistente.

Para lidar com a síndrome de final de ano, os especialistas recomendam estabelecer metas realistas, focar nas pequenas conquistas e evitar comparações. Além disso, compartilhar sentimentos com pessoas de confiança ou buscar apoio terapêutico são medidas importantes para enfrentar o período de maneira mais saudável. Afinal, o final de um ano não precisa ser uma avaliação rígida da vida, mas um momento para acolher-se e planejar o próximo ciclo com mais leveza.

Porto Alegre 24 horas
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