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Rio Grande do Sul faz história com entrada dos primeiros brigadianos trans na BM

Esse avanço reforça o compromisso da Brigada Militar com a inclusão, diversidade e representatividade, pautas essenciais para a construção de uma segurança pública mais plural e democrática.

3 out 2025 - 15h23
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A Brigada Militar do Rio Grande do Sul está prestes a dar um passo importante na história das forças de segurança do Brasil. Pela primeira vez, o concurso da instituição reserva vagas exclusivas para pessoas transexuais, que poderão ingressar na corporação já em 2026. Esse avanço reforça o compromisso da Brigada Militar com a inclusão, diversidade e representatividade, pautas essenciais para a construção de uma segurança pública mais plural e democrática.

Brigada Militar realiza operações integradas no Vale dos Sinos
Brigada Militar realiza operações integradas no Vale dos Sinos
Foto: Sd PM Julieti/Comunicação Social do 3º BPM / Portal de Prefeitura

O edital do concurso, lançado em março de 2025, abriu 1.200 vagas para o cargo de soldado de primeira classe, sendo que 1% dessas vagas, ou seja, 12 posições são exclusivamente destinadas a pessoas trans. Ao todo, 50 candidaturas de pessoas transexuais foram registradas, mostrando o interesse crescente desse público em participar ativamente das forças policiais.

Segundo o Departamento Administrativo da Brigada Militar, quatro candidatos trans já avançaram nas etapas do processo seletivo, que inclui prova intelectual, avaliação de saúde e teste físico. Entre os finalistas, estão três homens transexuais e uma mulher transexual, que têm a possibilidade de serem oficialmente incorporados à corporação em 2026.

A iniciativa de reservar vagas para pessoas trans na Brigada Militar representa um marco histórico e um importante avanço na promoção da diversidade dentro das instituições de segurança pública. Além de abrir caminho para uma maior representatividade, a medida contribui para desconstruir preconceitos e ampliar o respeito às diferenças no ambiente policial.

O edital também estabeleceu critérios justos para candidatos trans, levando em consideração a identidade de gênero declarada, inclusive na definição dos requisitos físicos, como altura mínima. Homens transexuais precisam atender ao requisito de 1,65m, enquanto mulheres transexuais devem ter no mínimo 1,60m.

Além da reserva de vagas, o concurso é estruturado em quatro etapas: prova objetiva, exame de saúde, teste de aptidão física e avaliação psicológica, garantindo que todos os candidatos independentemente de gênero sejam avaliados de forma rigorosa e transparente.

Para especialistas em diversidade e inclusão, a medida da Brigada Militar reforça o papel das instituições públicas em refletir a pluralidade da sociedade.

"É fundamental que as forças de segurança representem todas as pessoas que compõem a população. A entrada de brigadianos trans amplia a compreensão e o respeito, contribuindo para um atendimento mais humanizado e eficaz", destaca uma pesquisadora da área.

O ingresso dos primeiros brigadianos trans no Rio Grande do Sul abre caminho para que outras instituições também avancem em políticas de inclusão e diversidade, fortalecendo uma cultura institucional que valoriza a igualdade.

Com esse importante movimento, a Brigada Militar reafirma que a segurança pública deve ser um espaço aberto a todos, independentemente de identidade de gênero, promovendo a construção de uma sociedade mais justa e plural.

Portal de Prefeitura
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