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Reconstituição da morte de capitão Adriano na Bahia dura 4 horas

Polícia da Bahia realizou exercício para repetir e detalhar operação que resultou na morte do ex-PM na cidade de Esplanada

12 jul 2020 - 16h56
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A Polícia da Bahia fez uma reconstituição da operação que resultou na morte de Adriano Magalhães da Nóbrega, o capitão Adriano, no município de Esplanada, no interior do Estado. De acordo com a Secretaria estadual de Segurança Pública, a repetição do confronto durou quatro horas.

Adriano da Nóbrega morreu no dia 9 de fevereiro, durante uma operação da polícia baiana, que tentava capturar o ex-PM do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Adriano é acusado de chefiar a milícia Escritório do Crime - citada em investigações da morte da vereadora do PSOL Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes - e mantinha relações próximas ao senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) , que empregou parentes dele quando era deputado estadual no Rio de Janeiro.

Polícia da Bahia realizou reconstituição da operação que resultou na morte de Adriano da Nóbrega.
Polícia da Bahia realizou reconstituição da operação que resultou na morte de Adriano da Nóbrega.
Foto: Alberto Maraux/ Divulgação / Estadão

Segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia, o exercício de reconstituição deste domingo repetiram todas as ações das equipes que procuravam Adriano na região. O procedimento foi solicitado por delegados do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) e coordenado por peritos do Departamento de Polícia Técnica.

A equipe composta por três policiais militares que localizou Adriano em fevereiro participou da reconstituição. Os policiais mostraram como foram realizadas as buscas, a entrada no imóvel onde Adriano se escondia, o confronto e a prestação de socorro.

O laudo da reprodução simulada será anexado aos exames periciais que foram realizados no corpo de Adriano, em um colete balístico atingido no confronto e na análise do local de crime.

"Desde o início fomos transparentes sobre como ocorreu essa operação. Divulgamos depoimentos dos policiais e o laudo de necropsia. A reprodução simulada é mais uma maneira de esclarecer o caso e oferecer todos os subsídios à Polícia Civil para concluir o inquérito", declarou o secretário da Segurança Pública da Bahia, Maurício Teles Barbosa.

Estadão
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