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Quem é a mulher do ex-primeiro-ministro do Nepal morta queimada viva em protestos contra governo?

9 set 2025 - 16h04
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Rajyalaxmi Chitrakar, esposa do ex-primeiro-ministro do Nepal,  Jhalanath Khanal, morreu nesta terça-feira (9), após sua casa, no bairro de Dallu, em Catmandu, ser incendiada durante a escalada de protestos contra o governo. Além da residência, manifestantes também incendiaram o Parlamento e a Suprema Corte.

Rajyalaxmi Chitrakar, esposa do ex
Rajyalaxmi Chitrakar, esposa do ex
Foto: primeiro-ministro do Nepal,  Jhalanath Khanal, morreu nesta terça-feira (9), após sua casa, no bairro de Dallu, em Catmandu, ser incendiada - Reprodução/X / Perfil Brasil

De acordo com a imprensa local, a vítima foi trancada dentro do imóvel antes de as chamas serem iniciadas. Levado em estado crítico para o Hospital de Queimados de Kirtipur, Chitrakar não resistiu aos ferimentos. Médicos informaram que as queimaduras atingiram não apenas a pele, mas também os pulmões.

A morte da esposa do ex-premiê ocorre em meio a uma onda de manifestações organizadas principalmente por jovens da chamada geração Z, que ampliaram a pressão sobre o governo.

O que levou às manifestações?

A revolta começou após a decisão oficial, na última quinta-feira (4), de bloquear 26 redes sociais sem registro legal no país, entre elas Facebook, X, YouTube e LinkedIn. O veto provocou indignação, já que 43% da população tem entre 15 e 43 anos e depende das plataformas digitais para comunicação e trabalho.

Nos dias seguintes, vídeos compartilhados no TikTok — rede que não foi afetada pela medida — expuseram a vida de luxo de filhos de políticos em contraste com as dificuldades enfrentadas pela maioria dos cidadãos, o que ampliou a mobilização popular.

Na segunda-feira (8), milhares de manifestantes tomaram as ruas de Katmandu e de outras cidades. Em frente ao Parlamento, a polícia usou gás lacrimogêneo, jatos de água e balas de borracha para conter a multidão. A Anistia Internacional denunciou depois o uso de munição letal contra jovens.

A pressão levou o primeiro-ministro KP Oli a renunciar na terça-feira. O governo interino enfrenta agora o desafio de negociar com os grupos de manifestantes e evitar nova escalada da violência.

Após ao menos 19 mortes em confrontos, o governo suspendeu na terça-feira o bloqueio às redes sociais. Todas as principais plataformas voltaram a operar no país, segundo confirmou uma jornalista da AFP em Katmandu.

Perfil Brasil
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