Presidente-executiva do Santander recebe prêmio do Rei da Espanha pela atuação na América Latina

Promovido pelo Conselho Empresarial Aliança pela Ibero-América (CEAPI), o Prêmio Enrique V. Iglesias reconhece esforços do setor privado na região

9 set 2021 - 17h16

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Em sua sétima edição, o Prêmio Enrique V. Iglesias para o Desenvolvimento Empresarial Ibero-americano foi concedido a Ana Patrícia Botín, presidente do Grupo Santander. Primeira mulher a conquistar o prêmio, a executiva foi eleita por unanimidade pelos jurados selecionados pelo Conselho Empresarial Aliança pela Ibero-América (CEAPI).

A homenagem, entregue ontem em mãos pelo Rei Felipe VI, em Madri, reconhece a contribuição da executiva para o desenvolvimento econômico e social da Ibero-América e o fortalecimento de laços entre os países da região.

Desde 2014, o Prêmio Enrique V. Iglesias reconhece personalidades empresariais que se destacam pela participação expressiva nas atividades econômicas e sociais, nos investimentos e fomento do comércio, bem como na formação de uma região inclusiva e sustentável.

A candidatura de Ana Botín foi proposta por Ángel Gurría, ex-secretário geral da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que a apresentou como "uma excelente representante dos valores do empreendedorismo, mas também de cooperação ibero-americana de compromisso com o progresso social e econômico dos países".

Em seu discurso, a executiva agradeceu a homenagem e destacou o compromisso do Grupo Santander com a América Latina, que se mantém há décadas. "Hoje, o Santander é a primeira instituição financeira na região com mais de 80 mil colaboradores e 59 milhões de clientes. O Grupo confia na América Latina e seguirá investindo na região. Vamos impulsionar ainda mais a digitalização, a sustentabilidade ambiental e a inclusão financeira", afirmou.

Ainda segundo Botín, "a América Latina necessita de um novo contrato social orientado para moderar as desigualdades", e "ao mundo, podemos contribuir com uma maior integração comercial em que a Europa se comprometa ainda mais com a América Latina".