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Para evitar contaminação, paciente de anestesista preso por estupro tomou coquetel anti-HIV

Os medicamentos profiláticos são comumente usados no atendimento de vítimas de abuso sexual

14 jul 2022 - 17h18
(atualizado às 17h52)
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O médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, preso na madrugada de segunda-feira, 11
O médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, preso na madrugada de segunda-feira, 11
Foto: Poder360

Uma das pacientes do médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, preso por estupro durante uma cesariana no último domingo (10), no Rio de Janeiro, recebeu coquetel anti-HIV/Aids para evitar uma possível contaminação. Os medicamentos profiláticos são comumente usados no atendimento de vítimas de abuso sexual. 

A vítima filmada durante violência sexual no domingo já foi informada da violência sofrida. A conversa contou com o auxílio de uma equipe  multidisciplinar do Hospital da Mulher Heloneida Studart, que inclui psicólogos e profissionais de humanização.

"Essa conversa aconteceu antes da alta da paciente e foi acompanhada por familiares. A paciente recebeu todas as informações e medicações que compõem o protocolo para vítimas de violência sexual. A unidade é referência para mulheres vítimas de violência", informou a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES)  em nota ao Terra.

A mulher também recebeu o atedimento protocalar em casos de violência o que inclui "medicamentos preconizados para casos de violência contra mulher", concluiu a nota. Na quarta-feira (13), a delegada Bárbara Lomba conversou por telefone com a vítima que aparece no flagrante que levou o médico à prisão. “Ela chorou muito. Ainda está muito abalada. A família toda está abalada”, disse a delegada.

O médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, preso na madrugada de segunda-feira (11) após flagrante, foi colocado em uma cela isolada no presídio de Bangu, na zona oeste do Rio.

Fonte: Redação Terra
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