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Trump e nove empresas farmacêuticas fecham acordos para reduzir preços

19 dez 2025 - 17h27
(atualizado às 18h03)
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e nove grandes empresas farmacêuticas anunciaram nesta sexta-feira acordos que reduzirão os preços de seus medicamentos para o programa governamental Medicaid e para pagadores em dinheiro, na mais recente tentativa de alinhar ‌os custos dos EUA com os de outras nações ricas.

A Bristol Myers Squibb, a Gilead Sciences, a MSD e a Genentech, unidade ‌da Roche nos EUA, fecharam acordos. A Novartis, a Amgen, a Boehringer Ingelheim, a Sanofi e a GSK também assinaram.

Cada fabricante reduzirá os preços da maioria dos medicamentos vendidos para o programa Medicaid, voltado a pessoas de baixa renda, informaram autoridades do alto escalão do governo, prometendo "economias enormes" em medicamentos amplamente utilizados, sem fornecer números específicos.

Atualmente, pacientes dos EUA pagam, de longe, o preço mais alto ‍pelos medicamentos prescritos, muitas vezes quase três vezes mais do que em outros países desenvolvidos, e Trump tem pressionado os fabricantes para que reduzam seus preços.

Os detalhes de cada acordo não estavam imediatamente disponíveis, mas autoridades disseram que eles incluem a redução de preços para pagamento em dinheiro de medicamentos selecionados, vendidos potencialmente por meio do site TrumpRx.gov. Em ‌troca, as empresas podem receber uma isenção de três anos de tarifas.

A MSD informou que ‌venderá seus medicamentos para diabetes Januvia, Janumet e Janumet XR -- que enfrentarão a concorrência dos genéricos no próximo ano -- diretamente aos consumidores dos EUA com cerca de 70% de desconto nos preços de tabela. Se aprovado, seu medicamento experimental para colesterol, o Enlicitide, também será oferecido por meio de canais diretos ao consumidor.

Em julho, Trump enviou cartas aos líderes de 17 grandes fabricantes de medicamentos, instando-os a oferecer os chamados preços de "nação mais favorecida" para o Medicaid e a garantir que os novos medicamentos sejam lançados a preços não superiores aos de outros países ricos.

Cinco empresas já haviam fechado acordos com o governo para controlar os preços -- Pfizer, Eli Lilly, AstraZeneca, Novo Nordisk e EMD Serono, a divisão norte-americana da MSD KGaA da Alemanha.

As três restantes que não anunciaram acordos são Regeneron, Johnson & Johnson e AbbVie. Inicialmente, investidores temiam um amplo controle de preços nos EUA, mas detalhes dos acordos recentes amenizaram em grande parte essas preocupações. A Reuters informou anteriormente que a AbbVie deveria anunciar um acordo nesta sexta-feira.

As farmacêuticas se comprometeram nesta sexta-feira com o preço de "nação mais favorecida" em todos os novos lançamentos de medicamentos nos EUA nos mercados comercial, governamental e de pagamento em dinheiro, incluindo o programa Medicare para pessoas com 65 anos ou mais, disseram as autoridades.

Uma parte das receitas das vendas de cada empresa no exterior também será remetida aos EUA para compensar os custos, disseram ‌as autoridades.

As empresas se comprometeram a investir juntas mais de US$150 bilhões nos EUA para P&D e fabricação, disseram as autoridades, embora não esteja claro se isso inclui compromissos anteriores. Várias delas também concordaram em doar ingredientes de medicamentos para a reserva estratégica dos EUA.

A MSD disse que contribuiu com US$70 bilhões desse montante.

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