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Temperaturas recordes podem ser muito mais frequentes com as mudanças climáticas, diz estudo

26 jul 2021 - 16h35
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Chipre, Cuba, Turquia, Canadá, Irlanda do Norte, Antártida. Todos registraram as temperaturas mais altas em todos os tempos nos últimos dois anos e, segundo um novo estudo, mais climas extremos virão pela frente.

09/12/2006
REUTERS/Deborah Zabarenko
09/12/2006 REUTERS/Deborah Zabarenko
Foto: Reuters

Nas próximas três décadas, ondas de calor recorde podem se tornar duas a sete vezes mais frequentes no mundo do que nos últimos 30 anos, segundo cientistas em um estudo publicado nesta segunda-feira na revista Nature Climate Change.

Depois de 2050, se a atual tendência de emissão de gases do efeito estufa continuar, ondas de calor recorde podem ser de três a 21 vezes mais frequentes, segundo o estudo.

Mesmo com os recordes de 2021, "nós ainda não chegamos nem perto das ondas de calor mais intensas possíveis dentro do clima atual, muito menos as que esperamos ter nas próximas décadas", disse o co-autor Erich Fischer, um cientista do clima no Instituto Federal de Tecnologia de Zurique.

Comunidades se preparando para as mudanças climáticas precisam se preparar para climas extremos como esses, disse.

"Toda vez que registramos temperaturas ou chuvas muito além do que tivemos durante nossas vidas é geralmente quando estamos despreparados e o dano é maior", disse Fischer.

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