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Secretário da Saúde sai de disputa para premiê britânico, e rival provoca Boris Johnson

14 jun 2019 - 10h09
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Boris Johnson, o mais bem cotado para suceder a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, passou a ser pressionado para falar à mídia sobre seus planos em relação à saída britânica da União Europeia nesta sexta-feira, quando outro de seus rivais desistiu da disputa pela liderança.

 Matt Hancock,  que deixou a disputa pelo cargo de premiê britânico, saindo de Downing Street, em Londres 2/4/2019. REUTERS/Alkis Konstantinidis
Matt Hancock, que deixou a disputa pelo cargo de premiê britânico, saindo de Downing Street, em Londres 2/4/2019. REUTERS/Alkis Konstantinidis
Foto: Reuters

O secretário da Saúde britânico, Matt Hancock, abandonou a luta pela sucessão de May no comando do Partido Conservador, dizendo que este procura um candidato para o presente, não o futuro, o que deixa seis concorrentes em um páreo no qual Johnson é o franco favorito.

Ele recebeu o apoio de 114 dos 313 parlamentares conservadores na primeira rodada da votação na quinta-feira, muito mais do que o secretário das Relações Exteriores, Jeremy Hunt, que ficou em segundo com 43 votos, enquanto outros três foram eliminados.

O tema que domina a disputa é como e quando o país deixará a UE e quem está mais bem posicionado para resolver a crise, que mergulhou o establishment político no caos depois do referendo de 2016 sobre a ruptura com o bloco.

May renunciou à liderança conservadora depois de fracassar três vezes em conseguir a aprovação do Parlamento ao seu acordo de separação. A UE vem repetindo que não renegociará o acordo.

Os rivais miraram em Johnson, que prometeu a desfiliação até 31 de outubro com ou sem um pacto.

Ele sustenta que, se o Reino Unido estiver preparado para um Brexit sem acordo, a UE se curvará ao seu argumento para remover o chamado backstop da Irlanda do Norte para evitar a volta de uma fronteira dura com a Irlanda caso um futuro acordo comercial combinado não se concretize.

Mas ele ainda não concordou em participar de debates na televisão, o primeiro dos quais ocorre no domingo, o que provocou acusações de que o ex-chanceler extravagante está fugindo de perguntas difíceis por medo de que deslizes custem caro.

"Só podemos ter esse debate se o favorito nesta campanha tiver um pouco mais de coragem em termos de encarar a mídia, participar de debates, participar do debate na TV", disse Hunt à rádio BBC.

Com Johnson tão à frente na primeira rodada da votação, a mídia britânica passou a especular que alguns rivais podem desistir para permitir uma frente mais unida em desafio ao homem que liderou a campanha oficial de saída da UE em 2016.

Uma segunda rodada da votação ocorre na próxima terça-feira, quando a disputa se reduz a dois candidatos. Os 160 mil membros da base conservadora escolherão o novo líder até o final de julho.

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