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Prorrogação de lockdown visa deter mutação da Covid, diz Merkel

21 jan 2021 - 08h31
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A chanceler alemã, Angela Merkel, defendeu nesta quinta-feira a decisão de prorrogar um lockdown rígido em duas semanas, ou até meados de fevereiro, dizendo que ele é necessário para frear uma variante nova e mais agressiva do coronavírus.

Chanceler da Alemanha, Angela Merkel, durante entrevista coletiva em Berlim
21/01/2021 REUTERS/Fabrizio Bensch/Pool
Chanceler da Alemanha, Angela Merkel, durante entrevista coletiva em Berlim 21/01/2021 REUTERS/Fabrizio Bensch/Pool
Foto: Reuters

Falando em uma coletiva de imprensa, Merkel disse que, embora a diminuição de infecções novas indique que as restrições estão dando resultado, seria um erro amenizá-las, já que a mutação foi identificada na Alemanha.

"Nossos esforços enfrentam uma ameaça, e esta ameaça está mais clara agora do que no início do ano, e ela é a mutação do vírus", explicou Merkel.

"As descobertas mostram que o vírus alterado é muito mais infeccioso do que aquele que tivemos durante um ano, e esta é uma das principais razões do aumento agressivo de infecções na Inglaterra e na Irlanda."

Merkel disse que a mutação ainda não é predominante em seu país e que só uma abordagem cautelosa pode evitar um aumento agressivo nas novas infecções diárias causadas pela nova variante, identificada primeiro na Inglaterra.

A Alemanha, que está em lockdown desde o começo de novembro, relatou mais de mil mortes e mais de 20 mil infecções novas nesta quinta-feira. Dois dias antes, Merkel e líderes estaduais concordaram em prorrogar um lockdown rígido que mantém escolas, restaurantes e todos os negócios não-essenciais fechados até 14 de fevereiro.

A chanceler disse que as vacinas podem ser adaptadas para novas variantes do vírus e que seu país deve conseguir vacinar todos até o final do verão local.

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