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Presidenciáveis democratas miram Nevada e Carolina do Sul após vitória de Sanders em New Hampshire

12 fev 2020 - 16h02
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Os democratas que disputam a chance de desafiar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na eleição presidencial de novembro voltaram suas atenções a Nevada e à Carolina do Sul depois que Bernie Sanders solidificou seu favoritismo com uma vitória apertada em New Hampshire, com Pete Buttigieg pouco atrás.

Joe Biden durante evento de campanha em New Hampshire
11/02/2020 REUTERS/Randall Hill
Joe Biden durante evento de campanha em New Hampshire 11/02/2020 REUTERS/Randall Hill
Foto: Reuters

Embora Sanders, senador do vizinho Vermont, e Buttigieg, ex-prefeito de South Bend, em Indiana, tenham terminado a primária de terça-feira em New Hampshire em primeiro e segundo, respectivamente, a disputa também mostrou o apelo crescente da senadora Amy Klobuchar, de Minnesota, que ficou em terceiro lugar depois de disparar nos últimos dias.

Dois democratas cujas perspectivas estão minguando - a senadora Elizabeth Warren, do Massachusetts, e o ex-vice-presidente Joe Biden - se saíram mal em New Hampshire, terminando como quarta e quinto colocados, respectivamente, em meio a novos questionamentos sobre a viabilidade de suas pré-candidaturas.

New Hampshire foi a segunda das batalhas Estado a Estado para a escolha do indicado democrata que enfrentará o republicano Trump na eleição de 3 de novembro.

Sanders e Buttigieg tiveram um empate técnico no primeiro embate no Iowa na semana passada e conquistaram o mesmo número de delegados - que votam formalmente na convenção partidária de julho para escolher o candidato da sigla - em New Hampshire, de acordo com as primeiras projeções.

Agora o foco da campanha começa a se direcionar a Estados de maior diversidade demográfica do que os Estados majoritariamente brancos e rurais de Iowa e New Hampshire. A próxima disputa acontece em 22 de fevereiro em Nevada, onde mais de um quarto dos moradores são latinos, e uma semana depois vem a da Carolina do Sul, onde cerca de um quarto são afro-norte-americanos.

Depois disso, 14 Estados, incluindo a Califórnia e o Texas, votam nos embates de 3 de março conhecidos como Super Terça-Feira, que também será a primeira vez em que os eleitores verão o nome do ex-prefeito de Nova York e bilionário Michael Bloomberg na cédula presidencial democrata.

Bloomberg recebeu o endosso de três membros negros da Câmara dos Deputados dos EUA depois de ser alvo de um escrutínio devido ao apoio que deu no passado à estratégia de policiamento de parar e revistar, que afetava minorias raciais desproporcionalmente.

Em New Hampshire, Sanders teve 26% dos votos e Buttigieg 24%. Klobuchar somou 20%, Warren 9% e Biden 8%.

Nesta quarta-feira, Buttigieg disse que seus ótimos desempenhos em Iowa e New Hampshire mostraram que ele tem ímpeto para ir adiante, "solucionando as dúvidas sobre sermos capazes de montar uma campanha para várias faixas etárias e tipos diferentes de comunidades".

Buttigieg, que seria o primeiro presidente abertamente gay dos EUA se eleito, ainda provoca questionamentos sobre o que as pesquisas de opinião apontam como sua fraqueza no eleitorado negro, um dos blocos mais leais e vitais para os democratas.

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