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Pelo menos 11 morrem em conflito armado por território na Colômbia, diz governo

22 fev 2021 - 20h24
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Pelo menos 11 pessoas foram mortas em conflitos entre dois grupos armados no sudoeste da Colômbia durante o final de semana, afirmou o ministro da Defesa do país na segunda-feira, enquanto anunciava recompensas em troca de informações sobre o episódio de violência, e prometeu segurança melhor.

Ministro da Defesa da Colômbia, Diego Molano
 11/2/2021   REUTERS/Luisa Gonzalez
Ministro da Defesa da Colômbia, Diego Molano 11/2/2021 REUTERS/Luisa Gonzalez
Foto: Reuters

As mortes aconteceram em áreas rurais perto de Tumaco, uma cidade portuária no Pacífico na província de Narino, contou o ministro da Defesa, Diego Molano, em entrevista coletiva. 

O Oliver Sinisterra - um grupo de ex-guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) que rejeita o acordo de paz de 2016 - e a facção Los Contadores estão disputando o controle da região, disse o ministro.

Entre os mortos estão membros dos grupos armados e civis.

"No final de semana quatro incidentes com mortos aconteceram, presumidamente relacionados com confrontos de criminosos em busca de domínio territorial", disse Molano.

Há cerca de 9.700 hectares de plantações de coca na região rural de Tumaco, o suficiente para produzir 75 toneladas de cocaína por ano. As plantações alimentam disputas entre grupos armados ilegais em busca de grandes lucros, segundo Molano.

Recompensas de até 56 mil dólares estão sendo oferecidas por informações que levem à prisão de "El Gringo" ou de "Mario 40", os respectivos líderes dos grupos Oliver Sinisterra e Los Contadores.

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