PUBLICIDADE

Mundo

Padre porto-riquenho é detido por tráfico sexual e pedofilia

Trata-se da primeira detenção de um padre realizada por autoridades federais dos Estados Unidos, em Porto Rico

13 mai 2014 - 11h36
(atualizado às 11h40)
Compartilhar
Exibir comentários
<p>Israel Berríos Berríos, de 58 anos, foi detido em sua residência, nesta terça-feira, 13 de maio</p>
Israel Berríos Berríos, de 58 anos, foi detido em sua residência, nesta terça-feira, 13 de maio
Foto: Facebook / Reprodução

Um sacerdote católico de Porto Rico foi detido nesta terça-feira por agentes do Escritório Federal de Imigração e Controle de Alfândegas (ICE) dos EUA, acusado de delitos de tráfico sexual de menores e pedofilia, disse à Agência EFE o porta-voz do Departamento de Justiça de Porto Rico, Miguel Pereira.

O religioso, Israel Berríos Berríos, de 58 anos, foi detido em sua residência em Naranjito, um povoado central da ilha.

Berríos, que na foto de seu perfil no Facebook aparece dando a mão ao falecido papa João Paulo II, tinha sido afastado de suas funções pela diocese de Caguas, cidade divisória a San Juan, enquanto era investigado por supostos crimes de pedofilia.

<p>Página de Israel Berríos Berríos no Facebook</p>
Página de Israel Berríos Berríos no Facebook
Foto: Facebook / Reprodução

Trata-se da primeira detenção realizada pelas autoridades federais dos Estados Unidos de um padre em Porto Rico e espera-se que as autoridades estaduais também formalizem uma acusação, o que o transformaria no segundo sacerdote acusado de delitos sexuais na ilha.

O primeiro sacerdote acusado pelas autoridades de porto-riquenhas, que é um estado livre associado de EUA, foi o ex-presidente do Tribunal Eclesiástico da Diocese de Arecibo, Edwin Mercado Viera, que deverá comparecer a uma audiência preliminar em 30 de maio no Tribunal dessa cidade.

Berríos trabalhou nas paróquias São José, de Aibonito e São Andrés Apóstolo em Barranquitas, ambas na área central de Porto Rico. Se condenado, ele pode ser condenado a um mínimo de dez anos de prisão e um máximo de prisão perpétua.

EFE   
Compartilhar
Publicidade
Publicidade