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Oriente Médio

Bombardeios da Rússia já deixaram 1.502 mortos na Síria

30 nov 2015 - 10h20
(atualizado às 10h25)
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Pelo menos 1.502 pessoas morreram, entre elas 485 civis, desde o início dos bombardeios da aviação da Rússia, que completa nesta segunda-feira (30) dois meses, no território sírio, segundo a apuração elaborada pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Entre os mortos, pelo menos 485 eram civis, de acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos
Entre os mortos, pelo menos 485 eram civis, de acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos
Foto: Getty Images

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Entre os civis, pelo menos 117 menores de idade e 74 mulheres morreram atingidos pelos ataques aéreos russos em diferentes províncias sírias.

Dentro das fileiras do grupo terrorista Estado Islâmico (EI), houve 419 baixas por esses bombardeios; e pelo menos 598 combatentes de facções rebeldes islâmicas e da Frente al Nusra, filial síria da Al Qaeda, morreram nestes ataques.

A Rússia, aliada do regime de Bashar al Assad, começou em 30 de setembro uma campanha de bombardeios na Síria, sua primeira intervenção militar direta no conflito desde seu início, em março de 2011.

Atualmente, o território sírio é bombardeado pela aviação do regime, pela coalizão internacional contra o EI e pela força aérea russa. Os ativistas costumam distinguir uns aviões dos outros pelo barulho das aeronaves.

Além disso, tanto o comando militar americano como a Rússia, a França e o governo de Damasco costumam informar periodicamente dos pontos que bombardearam.

A Rússia emprega aeronaves do tipo Sukhoi; os do regime sírio são Mig, de fabricação russa, e os da coalizão do tipo Falcon.

As autoridades russas garantiram que sua força aérea teve como alvo posições do EI e de outras organizações terroristas.

No entanto, ativistas e opositores afirmam que os aviões russos também atacaram zonas residenciais e bases de grupos insurgentes, como o moderado Exército Livre Sírio (ELS).

EFE   
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