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Oriente Médio

Manifestação em apoio a Gaza reúne 10 mil no Marrocos

"Queremos ir a Gaza", "Abram as fronteiras", "Morte a Israel", gritavam os manifestantes

3 ago 2014 - 19h56
(atualizado às 19h58)
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<p>Alguns chegavam a exibir bonecos, simulando corpos de crian&ccedil;as, em uma forte cr&iacute;tica aos &quot;massacres&quot; do ex&eacute;rcito israelense</p>
Alguns chegavam a exibir bonecos, simulando corpos de crianças, em uma forte crítica aos "massacres" do exército israelense
Foto: Fadel Senna / AFP

Cerca de 10 mil pessoas protestaram neste domingo em Casablanca, capital econômica do Marrocos, em apoio à população de Gaza, denunciando as operações militares israelenses no enclave palestino e a falta de ação internacional, constatou um jornalista da AFP.

Esta nova manifestação, a maior no Marrocos junto com a realizada há duas semanas em Rabat, havia sido convocada pelo movimento islamita Al-Adl Wal Ihsane (AWI, "Justiça e Beneficência"), que é proibido mas tolerado pelo governo.

"Queremos ir a Gaza", "Abram as fronteiras", "Morte a Israel", "Queremos vingar nossos irmãos", gritavam os manifestantes, agitando bandeiras do movimento radical palestino Hamas e exibindo mísseis de papel.

Alguns chegavam a exibir bonecos, simulando corpos de crianças, em uma forte crítica aos "massacres" do exército israelense. "Lá há famílias. Centenas de palestinos são mortos a cada dia diante da indiferença geral. Isso é inadmissível", declarou à AFP Aziz Fekkous, um jovem estudante ao lado de seu pai e de sua irmã.

<p>Nova manifesta&ccedil;&atilde;o &eacute;&nbsp;a maior no Marrocos junto com a realizada h&aacute; duas semanas em Rabat</p>
Nova manifestação é a maior no Marrocos junto com a realizada há duas semanas em Rabat
Foto: Fadel Senna / AFP

Para Omar Aherchane, um jovem dirigente da AWI, "protestar contra esta agressão é o mínimo a fazer pelos palestinos". As autoridades marroquinas condenaram em diversas oportunidades "a agressão militar israelense" contra a Faixa de Gaza.

O rei Mohammed VI, presidente do Comitê Al-Qods (Jerusalém, em árabe), anunciou o desbloqueio de uma "ajuda humanitária de urgência" de cinco milhões de dólares para a população do enclave palestino.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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