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Oriente Médio

EUA preocupados com condenações no Egito

21 abr 2015 - 14h37
(atualizado às 14h37)
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Os Estados Unidos expressaram nesta terça-feira sua preocupação com a condenação a 20 anos de prisão contra o ex-presidente islamita Mohamed Mursi e outros de seus 14 partidários a pesadas penas.

A porta-voz do departamento de Estado, Marie Harf , disse que Washington estava preocupado com essas sentenças e que revisará as bases da decisão da corte para a condenação contra Mursi.

Mohamed Mursi, derrubado em 2013 pelo exército, foi condenado nesta terça-feira a 20 anos de prisão por envolvimento na prisão e torturas de manifestantes durante seu mandato, mas escapou de pegar a pena de morte.

Mursi foi, por outro lado, absolvido da acusação de incitação ao assassinato de dois manifestantes, incluindo simpatizantes, e um jornalista durante um protesto ante o palácio presidencial em 2012.

Outros 12 co-acusados, basicamente dirigentes de sua confraria Irmandade Muçulmana e de seu governo, foram condenados a 20 anos de prisão pelas mesmas acusações, ou seja, por ter usado violência, prisão e tortura de manifestantes durante um protesto em 5 de dezembro de 2012 ante um palácio presidencial.

Dois outros dirigentes foram condenados a dez anos.

Os 15 acusados foram absolvidos das acusações de assassinato, o que parece um veredicto relativamente clemente se levadas em conta as penas capitais sistematicamente pronunciadas em outros julgamentos contra a Irmandade Muçulmana, que venceu todas as eleições entre a queda de Hosni Mubarak, em 2011 - quando Mursi ganhou as primeiras eleições democráticas do Egito -, e a do presidente islamita, em 2013.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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