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Oriente Médio

EI matou mais de 200 membros de tribo sunita no Iraque

Segundo autoridades locais, vítimas eram da tribo Albu Nimr e foram assassinadas nos últimos dez dias

2 nov 2014 - 10h16
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<p>Membros do grupo jihadista Estado Islâmico</p>
Membros do grupo jihadista Estado Islâmico
Foto: AFP / BBC News Brasil

Os jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) executaram mais de 200 integrantes de uma tribo na província iraquiana de Al-Anbar (oeste) nos últimos 10 dias, informaram autoridades locais.

As vítimas eram da tribo sunita Albu Nimr, segundo as fontes locais.

O coronel da polícia Shaaban al-Obaidi anunciou um balanço de mais de 200 mortos, enquanto Faleh al-Essawi, vice-presidente do conselho provincial de Al-Anbar, citou 258 vítimas fatais.

"As vítimas, incluindo mulheres e crianças, são todas da tribo Albu Nimr. Morreram nos últimos três dias", afirmou Essawi.

O xeque Naim al-Kuoud al-Nimrawi, um dos líderes da tribo, afirmou que 381 pessoas morreram entre 24 de outubro e este domingo, 2 de novembro.

Fotografias que parecem ter sido feitas pouco depois de algumas execuções foram divulgadas no Twitter nos últimos dias, mas não foi possível comprovar a autenticidade.

Em uma imagem, mais de 30 homens com roupas civis aparecem deitados em uma rua, coberta de sangue, diante dos olhares de crianças e jovens.

As vítimas estão descalças e muitas aparecem com os olhos vendados e as mãos atadas.

O EI, grupo extremista responsável por estupros, sequestros e execuções - tanto no Iraque como na Síria -, não reivindicou os atos.

O grupo controla 85% da província de Al-Anbar.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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