Cerca de 1.200 prisioneiros escapam de prisão no Iêmen
Incidente é o maior em uma série de fugas de presos que deixaram soltos militantes iemenitas nos últimos anos
Cerca de 1.200 prisioneiros, incluindo suspeitos da al Qaeda, escaparam durante confrontos em um presídio no centro do Iêmen nesta terça-feira (30), disseram autoridades.
O incidente é o maior em uma série de fugas de presos que deixaram soltos militantes iemenitas nos últimos anos, e sinaliza uma erosão maior do Estado em meio a uma guerra civil.
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“Grupos de apoiadores da al Qaeda… hoje atacaram a prisão na cidade de Taiz e mais de 1.200 dos perigosos prisioneiros escaparam”, disse a agência de notícias estatal Saba, citando uma fonte de segurança.
Outra autoridade local disse à Reuters que alguns dos fugitivos eram “suspeitos de pertencer à al Qaeda”, mas relatou que eles escaparam em meio a pesados confrontos entre milícias na cidade.
Combatentes xiitas do grupo Houthi entraram em Taiz em março, em um avanço em direção ao sul do país a partir de sua base na capital Sanaa, o que motivou a intervenção militar de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita.
Mas três meses de ataques aéreos ainda não conseguiram frear o avanço do grupo e de unidades do Exército do Iêmen que são leais ao ex-presidente Ali Abdullah Saleh, aliados dos rebeldes houthis.
O oficial de segurança disse que forças armadas ligadas a Saleh permitiram que prisioneiros escapassem.