'Mais de mil prisioneiros' escapam no Iêmen
Cerca de 1,2 mil prisioneiros, incluindo suspeitos de envolvimento com a Al-Qaeda, escaparam de uma prisão no Iêmen, segundo autoridades locais.
Antes da fuga, houve confrontos dentro da prisão em Taiz, na região central do país.
Desde que rebeldes Houthi forçaram o presidente Abdrabbuh Mansour Hadi a fugir para a cidade portuária de Aden e depois para a Arábia Saudita, no último mês de março, o Iêmen mergulhou em sua pior crise em anos, enquanto forças políticas competem pelo poder.
Ainda não está claro como exatamente os prisioneiros fugiram.
A agência de notícias estatal Saba citou uma autoridade de segurança afirmando que a prisão foi atacada por defensores da Al-Qaeda.
No entanto, outro funcionário disse à agência de notícias Reuters que os detentos fugiram em meio a confrontos entre milícias rivais.
A agência Associated Press, por sua vez, afirmou que os guardas do presídio abandonaram seus postos depois que o conflito começou entre rebeldes Houthi e seus oponentes, também citando uma fonte de segurança do país.
Esta é a terceira maior fuga de prisioneiros no Iêmen desde que uma operação de ataques aéreos contra os rebeldes, liderada pelo governo saudita, começou, no dia 26 de março.