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Oriente Médio

Anistia denuncia a morte de 36 jornalistas na Síria desde 2011

2 mai 2013 - 23h04
(atualizado às 23h50)
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<p>Pessoas queimam fotos do presidente sírio durante protesto no País, que está em guerra civil</p>
Pessoas queimam fotos do presidente sírio durante protesto no País, que está em guerra civil
Foto: Rodrigo Abd / AP

Os jornalistas que cobrem a crise na Síria são vítimas tanto do regime quanto dos rebeldes, afirma a Anistia Internacional, que condena essas agressões qualificadas como "crimes de guerra" pela organização.

"Vários jornalistas, presentes na Síria para acompanhar as violações dos direitos humanos cometidas nesse país, foram assassinados, detidos arbitrariamente, desaparecidos e torturados nos últimos dois anos", afirma a organização internacional por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, que se comemora nesta sexta-feira.

Em um informe intitulado "Atirar no mensageiro: os jornalistas são alvejados por todas as partes na Síria" (em tradução livre), a organização destaca que "os abusos cometidos tanto pelas autoridades sírias como pelos grupos armados opositores, fazem da Síria um país muito perigoso para os jornalistas que trabalham lá".

Para a Anistia, "os jornalistas não são os únicos civis ameaçados na Síria, mas até agora pelo menos 36 deles morreram no que parecem ataques seletivos".

"Pudemos conhecer com detalhes a maneira como todas as partes do conflito violam as leis da guerra, embora os abusos cometidos pelas forças do governo sejam mais significativos", afirmou a diretora adjunta da Anistia Internacional para África do Norte e Oriente Médio, Ann Harrison.

Ela lembra que "os ataques contra civis, incluindo os jornalistas, são crimes de guerra, e os autores devem responder perante a Justiça".

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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