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Mundo

OMS se esforça para manter relação com "generoso" EUA, apesar da saída anunciada por Trump

1 jun 2020 - 15h07
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O chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS) elogiou nesta segunda-feira a contribuição "imensa" e "generosa" dos Estados Unidos à saúde global, em um esforço para resgatar as relações depois que o presidente norte-americano, Donald Trump, disse que estava rompendo os laços com a agência das Organizações das Nações Unidas (ONU).

Diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Gebreyesus, durante entrevista coletiva em Genebra
11/02/2020 REUTERS/Denis Balibouse
Diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Gebreyesus, durante entrevista coletiva em Genebra 11/02/2020 REUTERS/Denis Balibouse
Foto: Reuters

Acusando a agência de favorecer a China e negligenciar uma resposta ao surto de Covid-19, Trump disse na sexta-feira que estava encerrando o relacionamento de Washington com a OMS.

Mas o chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse em uma entrevista online aos veículos de comunicação esperar que sua organização possa continuar sua colaboração de longa data com os EUA.

"A contribuição e a generosidade dos Estados Unidos para a saúde global ao longo de muitas décadas têm sido imensas e têm feito uma grande diferença na saúde pública em todo o mundo", disse ele.

A China tem reagido furiosamente à decisão de Trump, chamando-a de política egoísta e petulante por um governo norte-americano "viciado" em desistir de órgãos e tratados internacionais.

Tedros, que é etíope, disse que só soube da decisão dos EUA pela mídia, sem ainda uma comunicação formal do governo de Trump.

Questionada sobre os possíveis riscos à saúde de protestos que têm surgido nos Estados Unidos por causa do racismo, outra autoridade da OMS, a epidemiologista Maria Van Kerkhove, disse que o contato próximo pode aumentar o risco de propagação da doença do Covid-19.

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