A data de 20 de junho marcou o Dia Mundial do Refugiado, dedicado à reflexão sobre a dramática situação de contingentes populacionais obrigados a deixarem suas casas em diversas regiões do planeta.
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O Dia Mundial do Refugiado foi instituído pela Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) em 2000.
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De acordo com a definição do escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), essas pessoas “estão fora de seus países de origem devido a fundados temores de perseguição relacionados a questões de raça, religião, nacionalidade, pertencimento a um determinado grupo social ou opinião política”.
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Ainda compõem os grupos de refugiados pessoas que deixam seus países “devido à grave e generalizada violação de direitos humanos e conflitos armados”.
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Segundo o Acnur, mais de 120 milhões ao redor do planeta estão distantes de suas moradias em virtude de conflitos, perseguição e violação de direitos.
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Se fosse um país, essa população formaria a 12ª maior do planeta, à frente de nações como Itália, Alemanha, África do Sul e Argentina.
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Esse número significa um aumento de 8% em relação aos dados de refugiados de 2023, o que demonstra agravamento da situação.
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Mais de 43 milhões desses refugiados são pessoas que precisam de proteção internacional.
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Em dez anos, a quantidade de refugiados no mundo mais que dobrou - em 2014, eram 59 milhões de pessoas passando por esse drama.
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“Se a cada dez anos a gente dobrar o total de pessoas forçadas a se deslocarem, inevitavelmente os recursos já escassos não darão conta de responder a esse deslocamento”, alertou à Agência Brasil Miguel Pachioni, oficial de comunicação do Acnur.
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O aumento de conflitos pelo mundo faz com o que o número de refugiados tenha crescido por 12 anos consecutivos.
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Segundo o Acnur, os conflitos têm durado mais tempo, o que aponta para um fracasso das instâncias políticas em encontrar soluções pacificadoras. Ucrânia, Iraque, Sudão e Afeganistão são citados como exemplos desse panorama crônico.
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O conflito no Sudão, na África, tem expressiva responsabilidade pelo crescimento recente no número de refugiados. No fim de 2023, 10,8 milhões sudaneses fugiram do território em guerra, uma catástrofe humanitária.
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Outras 1,7 milhões de pessoas se deslocaram da Faixa de Gaza desde que eclodiu a guerra entre o grupo extremista Hamas e Israel.
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A liderança no número de refugiados é da Síria, país do Oriente Médio com 13,8 milhões de pessoas deslocadas à força dentro e fora de seu território.
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Cinco países respondem por 73% dos refugiados: Síria, Afeganistão, Venezuela, Ucrânia e Sudão.
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Em 2023, o governo do Brasil reconheceu 77.193 pessoas, originárias de 150 nacionalidades diferentes como refugiadas - 8 em cada dez são venezuelanas, segundo dados oficiais.
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A Lei de Refúgio brasileira diz que pessoas com status de refugiadas atestado pelo governo não podem ser expulsas e nem extraditadas para o país onde são perseguidas.
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No Carnaval de 2022, o Salgueiro desfilou na Marquês de Sapucaí com o enredo "Resistência", levando à avenida 20 refugiados de nacionalidades diferentes que vivem no Brasil.
A ocorrência de eventos climáticos extremos, como consequência do aquecimento global, também tem colaborado para tornar a crise dos refugiados ainda mais aguda.
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O relatório do Acnur registra que, ao final de 2023, um em cada dez refugiados e solicitantes de asilo “viviam em áreas expostas a riscos climáticos extremos”.