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Maduro ressalta "solidariedade" ao despachar oxigênio para Manaus

18 jan 2021 - 11h08
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O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, afirmou no domingo que um comboio de caminhões transportando suprimentos de oxigênio de emergência para o Estado do Amazonas chegaria à fronteira na manhã desta segunda-feira, em meio ao colapso do sistema de saúde em Manaus.

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, durante entrevista coletiva em Caracas
08/12/2020 REUTERS/Manaure Quintero
Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, durante entrevista coletiva em Caracas 08/12/2020 REUTERS/Manaure Quintero
Foto: Reuters

Lendo uma mensagem enviada por Justo Noguera, governador do Estado de Bolívar, no sul da Venezuela, Maduro disse durante uma aparição na televisão estatal que os seis caminhões chegariam à fronteira de Santa Elena de Uairén, onde seriam entregues às autoridades sanitárias brasileiras.

De lá, os caminhões --com cerca de 136 mil litros de oxigênio, suficientes para encher 14 mil cilindros-- levariam 14 horas para chegar a Manaus, capital do Amazonas, cujo sistema hospitalar está sobrecarregado por conta da pandemia.

"Se algo deve vir em primeiro lugar entre nós, cristãos, neste momento, é a solidariedade", disse Maduro, um socialista que tem uma relação tensa com o presidente Jair Bolsonaro.

"O povo brasileiro deve saber que estamos dispostos a ajudar o Brasil o quanto pudermos e ainda mais."

Maduro se referiu à situação em Manaus como "desastre sanitário de Bolsonaro".

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou no domingo o uso emergencial das vacinas contra Covid-19 da chinesa Sinovac Biotech e da britânica AstraZenaca, e os primeiros profissionais de saúde foram vacinados em São Paulo.

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