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Londres não renova licença da Uber e taxistas comemoram

Cidade acusou empresa de não cumprir regras operacionais

22 set 2017 - 11h18
(atualizado às 11h18)
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A agência de transportes de Londres (TFL) decidiu não renovar a licença operativa da Uber, segundo um anúncio feito hoje (22) pelo prefeito da capital inglesa, Sadiq Khan. "Todas as empresas que operam em Londres devem respeitar as regras e cumprir os parâmetros, principalmente os do quesito 'segurança dos clientes', inclusive as companhias que oferecem 'serviços inovadores'", disse o prefeito.

A Uber tinha sido acusada no Reino Unido de não denunciar à polícia alguns crimes cometidos por seus motoristas, como abusos sexuais contra clientes. A empresa, que opera com motoristas independentes cujos serviços são solicitados via aplicativo de celular, também recebeu denúncias de supostamente oferecer precárias situações de trabalho aos credenciados.

Desde que começou a operar em vários países do mundo, a companhia norte-americana gera polêmica, principalmente com taxistas formais, que perderam clientes para a Uber devido ao preço mais atrativo dos serviços. As autoridades do Reino Unido confirmaram a suspensão da licença da Uber, que tem até 21 dias para recorrer da decisão.

Aplicativo do Uber em celular diante de táxis em Londres, Reino Unido
28/11/2016 REUTERS/Toby Melville/Illustration
Aplicativo do Uber em celular diante de táxis em Londres, Reino Unido 28/11/2016 REUTERS/Toby Melville/Illustration
Foto: Reuters

Durante este período, poderá continuar operando, apesar da licença da companhia terminar oficialmente em 30 de setembro. Em Londres, a Uber emprega 40 mil motoristas, os quais atendem 3,5 milhões de clientes. A empresa já anunciou que apresentará um recurso imediato à Justiça. 

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