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Lista de países que reconhecem Estado palestino segue aumentando desde o início do conflito em Gaza

O número de países que reconhecem a Palestina como Estado segue aumentando desde o início do conflito entre Israel e o grupo extremista islâmico Hamas, em outubro de 2023. Nesta segunda-feira (11), a Austrália indicou que pretende adotar esta posição na próxima Assembleia Geral das Nações Unidas, que ocorrerá em setembro. O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese.

11 ago 2025 - 14h15
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O número de países que reconhecem a Palestina como Estado segue aumentando desde o início do conflito entre Israel e o grupo extremista islâmico Hamas, em outubro de 2023. Nesta segunda-feira (11), a Austrália indicou que pretende adotar esta posição na próxima Assembleia Geral das Nações Unidas, que ocorrerá em setembro. O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese.

Segundo os cálculos e verificações da AFP, pelo menos 145 dos 193 Estados que integram a ONU reconhecem ou pretendem reconhecer o Estado palestino.
Segundo os cálculos e verificações da AFP, pelo menos 145 dos 193 Estados que integram a ONU reconhecem ou pretendem reconhecer o Estado palestino.
Foto: REUTERS/Darren Whiteside / RFI

Ao todo, dos 193 países que integram a ONU, 145 já reconheceram ou pretendem reconhecer o Estado palestino, segundo levantamento feito pela agência de notícias AFP. Assim como a Austrália, França e Canadá manifestaram recentemente que pretendem fazer o mesmo durante a Assembleia Geral.

"A paz será apenas temporária enquanto israelenses e palestinos não tiverem seus respectivos Estados permanentes (...) A Austrália reconhecerá esse direito do povo palestino", declarou Albanese.

Além destes, o Reino Unido já havia anunciado que reconhecerá o Estado palestino, a menos que Israel se comprometa a não anexar a Cisjordânia e aceite um processo de paz. Finlândia e Portugal também comunicaram em julho que estão "dispostos" ou "considerando" dar este passo.

Na contramão deste posicionamento, os Estados Unidos, aliado histórico de Israel, encabeçam a lista de países que não reconhecem a Palestina, acompanhado por outros aliados como Japão e Coreia do Sul, além da maioria dos países da Europa Ocidental - com exceção da Suécia e Islândia.

Proclamação unilateral

Os entraves diplomáticos envolvendo a Palestina começaram há quase 40 anos. Em 15 de novembro de 1988, durante a Primeira Intifada, o líder Yasser Arafat proclamou unilateralmente um Estado palestino independente e Jerusalém como sua capital.

Arafat fez o anúncio em Argel, capital argelina, durante uma reunião do Conselho Nacional Palestino no exílio, que adotou como objetivo a solução de dois Estados, um israelense e um palestino.  Alguns minutos depois, a Argélia foi o primeiro país a reconhecer oficialmente o Estado palestino.

Em poucas semanas, quase 40 países, incluindo China, Índia, Turquia e a maioria das nações árabes, adotaram essa posição diplomática. Pouco depois, quase todos os países africanos e nações do bloco soviético seguiram o mesmo caminho.

Na América Latina, Venezuela, Cuba, Nicarágua, Costa Rica, Colômbia, Honduras e El Salvador se posicionaram da mesma forma, se distanciando dos Estados Unidos, principal aliado de Israel.

A partir de dezembro de 2010, foi a vez de outros países latinos optarem pelo reconhecimento. Primeiro o Brasil, depois, Argentina, Bolívia, Equador, Chile, Peru e Uruguai.

Diante do crescente apoio no mundo, a Autoridade Palestina lançou uma ofensiva diplomática nas organizações internacionais, já sob a direção de Mahmoud Abbas, sucessor de Arafat, falecido em 2004.

Em uma votação histórica em novembro de 2012, a Assembleia Geral da ONU decidiu a favor de conceder aos palestinos o status de Estado observador nas Nações Unidas.

Isso abriu caminho para integrar em 2015 o Tribunal Penal Internacional (TPI) e permitiu a abertura de investigações sobre operações militares israelenses nos territórios palestinos. Na época, Estados Unidos e Israel criticaram a decisão.

(Com AFP)

RFI A RFI é uma rádio francesa e agência de notícias que transmite para o mundo todo em francês e em outros 15 idiomas.
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