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Mundo

Juiz nega pedido da Casa Branca para proibir livro de Bolton

Volume revela que Trump queria ajuda da China para se reeleger

20 jun 2020 - 12h38
(atualizado às 12h42)
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Um juiz de Washington rejeitou neste sábado (20) um pedido da Casa Branca para impedir a publicação de um livro em que o ex-conselheiro de Segurança Nacional John Bolton faz revelações sobre o presidente Donald Trump.

Então conselheiro de segurança nacional dos EUA, John Bolton, observa presidente dos EUA, Donald Trump
12/02/2019
REUTERS/Carlos Barria
Então conselheiro de segurança nacional dos EUA, John Bolton, observa presidente dos EUA, Donald Trump 12/02/2019 REUTERS/Carlos Barria
Foto: Reuters

O governo americano havia tentado bloquear o lançamento do volume "The room where it happened: A White House memoir" ("A sala onde tudo aconteceu: Memórias da Casa Branca", em tradução livre) alegando que a obra contém informações de inteligência confidenciais.

O pedido, no entanto, foi negado pelo juiz Royce Lamberth. O magistrado disse que a conduta de Bolton levantou "graves preocupações para a segurança nacional", mas ressaltou que a proibição ao livro não é um "remédio apropriado".

O volume será lançado na próxima terça-feira (23) e traz revelações sobre o período em que Bolton foi conselheiro para Segurança Nacional, até ser demitido por Trump, em setembro de 2019.

Tido como o grande "falcão" da política externa americana, Bolton diz no livro que o presidente pediu para a China aumentar as importações de produtos americanos para ajudar em sua reeleição e que o mandatário tem a "obstrução de Justiça como um meio de vida".

Além disso, o ex-conselheiro revela gafes de Trump, como não saber que o Reino Unido é uma potência nuclear ou perguntar se a Finlândia faz parte da Rússia.

Ansa - Brasil   
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