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Itália e Comissão Europeia chegam a acordo sobre Alitalia

Segundo governo, a Ita será 'menor em termos de rotas e frota'

26 mai 2021 - 18h56
(atualizado às 20h05)
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O governo italiano e a Comissão Europeia chegaram a um acordo nesta quarta-feira (26) sobre os parâmetros para garantir a criação de uma nova companhia aérea nacional que assumirá o lugar da Alitalia.

"Após intensas e construtivas discussões em todos os níveis, a Comissão da UE e as autoridades italianas chegaram a um entendimento comum sobre os principais parâmetros para garantir a descontinuidade econômica entre Ita e a Alitalia", afirmou o executivo da UE.

A decisão foi tomada após reunião entre a vice-presidente da UE, Margrethe Vestager, e os ministros de Desenvolvimento Econômico da Itália, Giancarlo Giorgetti, e de Economia, Daniele Franco.

De acordo com fontes da UE, o acordo sobre a Alitalia-Ita prevê alguns termos, como a necessidade de um "corte significativo de pessoal" e a frota reduzida em mais da metade.

A expectativa é de que as negociações continuem em um nível técnico. "A Comissão apoia os esforços da Itália para preparar o mais rapidamente possível o lançamento da Ita como novo e vital protagonista de mercado, em conformidade com as normas da UE", acrescentou a Comissão.

Logo após a reunião, Giorgetti informou que o governo italiano confia que as negociações com Bruxelas continuarão avançando para que a nova companhia aérea esteja pronta em agosto.

"Começa o caminho técnico para o nascimento de uma empresa sustentável, a nova Alitalia que deverá estar operacional o mais rápido possível, razoavelmente em agosto", afirmou.

Franco, por sua vez, garantiu que a Ita será "menor que a Alitalia em termos de rotas, frota e atividades afins", mas dará garantias de crescimento e de emprego.

A Alitalia pertence oficialmente à holding Compagnia Aerea Italiana (51%) e à Etihad Airways (49%), mas está sob intervenção do governo desde maio de 2017 por causa de uma crise de liquidez que a deixou à beira da falência. Desde então, vem sobrevivendo graças a repasses do governo, situação que se agravou com a crise no setor aéreo provocada pela pandemia de Covid-19.

Ansa - Brasil   
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