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Israel vai às urnas e Netanyahu espera que vacinação ofusque acusações de corrupção

23 mar 2021 - 08h48
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Os israelenses começaram a votar nesta terça-feira na quarta eleição em dois anos, e o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, espera que a campanha de vacinação contra Covid-19 mais rápida do mundo lhe garanta mais um mandato.

Premiê israelense, Benjamin Netanyahu, vota em Jerusalém
23/03/2021 REUTERS/Ronen Zvulun/Pool
Premiê israelense, Benjamin Netanyahu, vota em Jerusalém 23/03/2021 REUTERS/Ronen Zvulun/Pool
Foto: Reuters

Com precauções contra o coronavírus nas zonas eleitorais de todo o país --e urnas em aeroportos para cidadãos em quarentena voltando para casa para votar--, as pesquisas de opinião mostram que, mais uma vez, a corrida está acirrada demais para previsões.

Chefe de governo mais longevo de Israel, Netanyahu conseguiu se manter no poder ao longo de dois anos de eleições inconclusivas, apesar de estar enfrentando acusações de corrupção. Atualmente ele está sendo julgado por suborno e abuso de poder, alegações que ele nega.

Sondagens indicaram um crescimento do partido de direita Likud do premiê nos últimos dias de campanha, o que lhe garantiria uma coalizão em potencial de partidos conservadores e de judeus ultraortodoxos com cerca de 60 dos 120 assentos no Parlamento.

Figura política dominante de sua geração, Netanyahu, de 71 anos, está no poder desde 2009, mas o eleitorado israelense está profundamente polarizado: seus apoiadores saúdam o "Rei Bibi", e os oponentes erguem cartazes em que o chamam de "Ministro do Crime".

Yair Lapid, ex-ministro das Finanças que comanda a sigla de centro Yesh Atid, emergiu como principal desafiante de Netanyahu.

Em campanha, Netanyahu ressaltou sua atuação para obter milhões de doses da vacina da Pfizer contra Covid-19, fazendo de Israel o que ele apelidou de "nação da vacinação".

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