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Israel proíbe homens com menos de 50 anos em mesquita de Al-Aqsa em Jerusalém

28 jul 2017 - 10h09
(atualizado às 13h42)
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Israel enviou mais policiais a Jerusalém nesta sexta-feira e proibiu a entrada de homens com menos de 50 anos na mesquita de Al-Aqsa da Cidade Velha por um dia, em antecipação a grandes protestos, mas as orações no local foram concluídas sem maiores problemas.

 Palestino faz orações dentro da Mesquita de al-Aqsa, no complexo do Monte do Templo, em Jerusalém
10/5/2017 REUTERS/Ammar Awad
Palestino faz orações dentro da Mesquita de al-Aqsa, no complexo do Monte do Templo, em Jerusalém 10/5/2017 REUTERS/Ammar Awad
Foto: Reuters

As tensões aumentaram no complexo nas duas últimas semanas, muitas vezes resultando em choques, depois que dois policiais israelenses foram mortos no local, levando Israel a instalar detectores de metal nas entradas e a um subsequente boicote dos muçulmanos.

Sob imensa pressão diplomática, Israel retirou os detectores de metal na quinta-feira, uma decisão que agradou o mundo árabe, mas a violência voltou rapidamente quando milhares de religiosos muçulmanos chegaram à mesquita.

Antes de Israel remover o novo aparelho de segurança, as facções palestinas pediam um "dia de fúria" nesta sexta-feira. No entanto, a principal sessão de orações do dia terminou de forma mais calma do que o esperado.

Mulheres de todas as idades e homens acima de 50 anos foram permitidos no local, chamado pelos judeus de Monte do Templo e pelos muçulmanos de Nobre Santuário.

Israel anexou Jerusalém Oriental, incluindo a Cidade Velha e o local sagrado, na guerra de 1967 no Oriente Médio. A anexação da área nunca foi reconhecida internacionalmente.

A mesquita de Al-Aqsa, o terceiro santuário mais sagrado do Islã, fica em um platô de mármore arborizado no coração da Cidade Velha. É também o lugar mais sagrado do judaísmo - a região de dois templos antigos, o último destruído pelos romanos. Os judeus rezam sob uma forte segurança no muro ocidental ao pé da praça elevada.

A disputa, como muitas na Terra Santa, vai além de dispositivos de segurança, envolve questões de soberania, liberdade religiosa, ocupação e o nacionalismo palestino. 

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