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Homem é preso após acender cigarro em monumento em Paris

Governo francês classificou gesto como 'insulto' e 'profanação'

6 ago 2025 - 13h20
(atualizado às 14h30)
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Um homem foi detido na última terça-feira (5) e terá sua autorização de residência revogada após acender um cigarro na chama do Túmulo do Soldado Desconhecido, em Paris, na capital da França.

Homem acendeu cigarro em monumento em Paris
Homem acendeu cigarro em monumento em Paris
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra o cidadão, cuja identidade não foi revelada, inclinando-se para acender seu cigarro no famoso monumento de guerra, antes de se afastar calmamente.

O caso ocorreu na última segunda-feira (4) no túmulo, localizado sob o Arco do Triunfo, que contém os restos mortais de um soldado cuja morte aconteceu durante a Primeira Guerra Mundial, e é considerado uma violação ou profanação de memoriais de guerra.

O gesto é punível pelo Artigo 225-17 do Código Penal e pode acarretar até um ano de prisão e uma multa de 15 mil euros para o indivíduo.

Citada pelo jornal "Le Figaro", a mulher que filmou a cena afirmou que o homem não parecia estar bêbado ou sob efeito de drogas. "Pelo contrário, ele parecia perfeitamente consciente do que estava fazendo, orgulhoso de tê-lo feito", assegurou a turista que passava férias às margens do Sena.

Para o ministro do Interior da França, Bruno Retailleau, o ato "indecente e patético mina a memória daqueles que morreram pela França".

"O homem que profanou o Túmulo do Soldado Desconhecido ao acender um cigarro com a chama memorial foi detido em Paris por violar um local de sepultamento, túmulo, urna ou monumento erguido em memória dos mortos. Foi detido e confessou os fatos", escreveu o político no X.

Em nota, a Place Beauvau, residência oficial do chefe da pasta, afirmou que a autorização de residência do homem na França será revogada. Acredita-se que ele seja um marroquino de 47 anos já conhecido pela polícia.

Por sua vez, a ministra francesa para a Memória e os Veteranos, Patricia Miralles, expressou sua satisfação pela rápida prisão e garantiu que apresentará uma queixa ao Ministério Público de Paris sobre o incidente.

"Isto não é uma mera brincadeira: é uma profanação. A França jamais tolerará que a memória daqueles que morreram por ela seja manchada. Nunca", enfatizou.

Segundo Miralles, "esta chama não é para acender um cigarro; ela queima em memória do sacrifício de milhões de nossos soldados" e "isso é um insulto aos nossos mortos, à nossa história e à nossa nação".

Já o prefeito da polícia de Paris, Laurent Nunez, classificou o gesto como "inaceitável" e agradeceu a todos que se mobilizaram para identificar e prender o autor do crime. 

Ansa - Brasil
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