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Governador de Nova York adia ordens de despejo para proteger mais vulneráveis

7 mai 2020 - 18h54
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O Estado de Nova York prorrogará uma moratória a despejos por descumprimento de pagamento de aluguel por mais dois meses, ou até 20 de agosto, para aliviar a angústia causada pelo impacto econômico da pandemia de coronavírus, disse o governador Andrew Cuomo em entrevista coletiva diária nesta quinta-feira.

Governador de NY, Andrew Cuomo
07/05/2020
REUTERS/Mike Segar
Governador de NY, Andrew Cuomo 07/05/2020 REUTERS/Mike Segar
Foto: Reuters

Cuomo também disse que os exames de anticorpos de 27 mil profissionais de saúde mostraram taxas de infecção aproximadamente iguais ou menores do que as da população geral, o que leva a crer que máscaras, luvas e outros equipamentos de proteção são eficazes para se evitar a transmissão.

Embora reconhecendo que todos enfrentam incerteza econômica e adversidades, Cuomo disse que o Estado precisa agir para proteger aqueles que estão mais vulneráveis, muitos dos quais temem perder seu local de moradia.

Além de prorrogar a proibição de despejos que venceria em 20 de junho, o governador anunciou que Nova York proibirá taxas retroativas de qualquer pagamento atrasado e que suspenderá as restrições ao uso de fundos de caução para aluguéis.

"O assunto número um que as pessoas conversam comigo provavelmente é aluguel e o medo de não poder pagar o aluguel. E isto simplesmente tira o assunto de pauta até 20 de agosto", disse Cuomo. "Queremos fazer com que estas pessoas que estão mais vulneráveis sejam protegidas".

Ele disse que entende a pressão que estas medidas impõem aos proprietários, que por sua vez podem ter dificuldade de pagar funcionários de manutenção e outros empregados, e que está "trabalhando no alívio dos bancos aos proprietários", sem dar detalhes.

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