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França e Alemanha impõem novos lockdowns para conter segunda onda de Covid-19

28 out 2020 - 19h18
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O presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou em pronunciamento ao país que o novo lockdown nacional, que se inicia na sexta-feira, irá permanecer em vigor até 1º de dezembro para frear a disseminação exponencial do coronavírus.

Pessoas acompanham pronunciamento de Macron em restaurante de Paris
28/10/2020
REUTERS/Benoit Tessier
Pessoas acompanham pronunciamento de Macron em restaurante de Paris 28/10/2020 REUTERS/Benoit Tessier
Foto: Reuters

As novas medidas anunciadas significam que os franceses precisarão ficar em casa, a não ser para comprar produtos essenciais, buscar atendimento médico ou para exercícios físicos por um período de até uma hora.  

Qualquer pessoa que deixar sua casa precisará portar um documento especial, que poderá ser checado pela polícia, para justificar a saída, afirmou Macron. 

Macron determinou que restaurantes, cafés, e lojas que não comercializam produtos essenciais precisarão ficar fechadas pelas próximas duas semanas. 

Além da França, a Alemanha anunciou a imposição de medidas restritivas em todo país na quarta-feira. A notícia de que as duas maiores economias da Europa estavam novamente se fechando parcialmente derrubou os mercados financeiros globais, e acontece após a Irlanda ter adotado medidas no mesmo sentido, ainda que menos drásticas, na semana passada. 

Na França, as pessoas ainda serão permitidas a trabalhar caso seus empregadores considerem ser impossível o trabalho de casa, e --em rompimento com as restrições adotadas em março-- as escolas continuarão abertas, disse Macron em seu pronunciamento. 

"O vírus está circulando em uma velocidade que não era prevista nem pelos mais pessimistas", disse Macron. "Estamos todos na mesma posição: tomados por uma segunda onda que sabemos que será mais dura e mais letal que a primeira".

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