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Soldado ucraniano morre em Donbas por ferimento de estilhaço

O exército da capital, Kiev, relatou 66 incidentes armados até as 7h deste sábado, 19

19 fev 2022 - 08h49
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Tanque das Forças Armadas da Rússia durante exercícios militares na região de Rostov 03/02/2022 REUTERS/Sergey Pivovarov
Tanque das Forças Armadas da Rússia durante exercícios militares na região de Rostov 03/02/2022 REUTERS/Sergey Pivovarov
Foto: Reuters

Um soldado ucraniano morreu neste sábado, 19, em Donbas, no leste do país, depois de ser ferido por estilhaços que foram resultado de um ataque de forças separatistas, conforme informou o exército ucraniano.

"Como resultado de um bombardeio, um soldado ucraniano foi ferido fatalmente por estilhaços de granada", disseram as autoridades militares no leste da Ucrânia.

O exército de Kiev relatou 66 incidentes armados até as 7h de sábado (04h GMT), um número particularmente alto, enquanto os rebeldes no reduto separatista de Donetsk descreveram a situação como "crítica".

O comunicado de Kiev disse que os rebeldes usaram obuses de 82 e 120 milímetros proibidos em seus ataques a cidades da linha de frente nas regiões de Luhansk e Donetsk, no leste da Ucrânia. "As forças armadas controlam a situação e continuam cumprindo sua missão de rejeitar e conter a agressão armada da Federação Russa", indica o texto, antes do anúncio da morte do soldado.

De acordo com o lado ucraniano, os separatistas usaram artilharia, morteiros e lançadores de granadas durante o ataque. Os militares ucranianos garantiram que não abrem fogo contra a infraestrutura civil dos separatistas e respeitam as normas do direito internacional humanitário.

O centro de imprensa da Operação de Forças Conjuntas afirmou que as forças de ocupação russas realizaram 19 violações do cessar-fogo, 16 das quais com o uso de armas proibidas pelos acordos de Minsk. "As forças conjuntas controlam a situação e respondem adequadamente a possíveis ameaças do inimigo", disse em comunicado.

Em meio à crescente tensão, os líderes das regiões separatistas de Donetsk e Lugansk, ordenaram neste sábado a mobilização geral. Rússia nega qualquer envolvimento no conflito com o leste da Ucrânia e descreve-o como um assunto interno desse país.

Posições internacionais

O Presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky viaja hoje a Munique para participar da Conferência de Segurança e se encontrar, entre outros líderes, com a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris.

Segundo a Presidência ucraniana, Zelensky também terá dois encontros com o chanceler alemão, Olaf Scholz, e o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, com quem já esteve nas últimas semanas em Kiev.

Zelenski espera da visita "acordos concretos" em termos de ajuda militar e financeira que contribuam para a estabilização do seu país, especifica o comunicado oficial.

Por outro lado, o presidente russo, Vladimir Putin, terá uma conversa telefônica no domingo, 20, com seu colega francês Emmanuel Macron. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, explicou que a chamada "está na agenda de domingo do presidente". Na noite da última sexta-feira, 18, a Presidência francesa anunciou este apelo com o objetivo de "evitar o pior" na Ucrânia./EFE, AFP

Estadão
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