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Europa

Operações policiais no domingo evitaram atentados em Bruxelas, dizem jornais

25 nov 2015 - 09h20
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As operações policiais realizadas no último domingo, principalmente na região de Bruxelas, conseguiram evitar diferentes atentados na capital da Bélgica, informaram nesta quarta-feira os jornais "L'Echo" e "De Tijd".

Os investigadores dispõem de informações que indicam que uma rede terrorista, ativa no território belga, teria sido "desestabilizada" durante as ações policiais, afirmam os jornais. O grupo preparava atentados em diferentes locais de Bruxelas, "seguindo o mesmo esquema usado em Paris".

Apesar do suposto desmantelamento da rede, o alerta máximo na capital belga será mantido até a próxima segunda-feira. Hoje, porém, o metrô foi reaberto de forma parcial, assim como as escolas, muitas delas com a presença de policiais na entrada dos alunos.

A investigação judicial sobre a rede ainda está em andamento e tem como objetivo identificar os integrantes e, em particular, o núcleo da célula terrorista.

Embora só um suspeito ter sido acusado após as ações de domingo, todo o esquema de apoio aos terroristas - o fluxo de dinheiro, simpatizantes e outros colaboradores - teriam sido afetados pelas ações das forças de segurança.

O objetivo dos terroristas era cometer atentados em Bruxelas poucos dias depois dos ataques de Paris, indicou o "L'Echo", que explica que a simbologia é "crucial para esse tipo de organização".

Cinco suspeitos estão presos até o momento na Bélgica, acusados de envolvimento nos atentados de Paris.

O resultado das operações belgas está "longe de ser negativo", segundo o "L'Echo", que acrescenta boa parte do país concorda que as autoridades fizeram um bom trabalho, algo que foi ajudado pela aplicação de métodos de investigação particulares, incluindo escutas telefônicas, que permitiram obter "informações cruciais".

O Órgão de Coordenação para a Análise de Ameaça (Ocam) espera conhecer a sequência da investigação antes de diminuir o nível de alerta. Em Bruxelas, o alerta está no patamar máximo (4), aplicável nos casos de atentado "grave e iminente". O resto do país está em nível 3, por risco "possível e provável" de ataques terroristas.

EFE   
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