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Europa

Londres: mãe é condenada por matar namorado da filha

22 mai 2012 - 12h58
(atualizado às 14h10)
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A Justiça da Grã-Bretanha condenou à prisão nesta terça-feira uma mulher acusada de matar o namorado mais velho da sua filha. Gedu Bibi, 47 anos, moradora do leste de Londres, foi considerada culpada pela morte de um garoto de 21 anos que namorava a sua filha, de 13. A reprovação ao relacionamento teria sido o motivo do crime. O tribunal ainda não divulgou a sentença.

Americana Casey Anthony, acusada de matar a filha de 2 anos, Caylee Marie Anthony, em 2008, conversa com a advogada Dorothy Clay Sims durante seu julgamento por homicídio no Tribunal do Condado de Orange, em Orlando, Flórida. O caso mobiliza os Estados Unidos e é comparado em notoriedade com o julgamento de O.J. Simpson
Americana Casey Anthony, acusada de matar a filha de 2 anos, Caylee Marie Anthony, em 2008, conversa com a advogada Dorothy Clay Sims durante seu julgamento por homicídio no Tribunal do Condado de Orange, em Orlando, Flórida. O caso mobiliza os Estados Unidos e é comparado em notoriedade com o julgamento de O.J. Simpson
Foto: AP

Em 2006, após encontrar fotos no telefone do garoto, Sumon Miah, de sua filha fazendo topless, Bibi ficou enfurecida e o convenceu a ir até sua casa. Ao chegar, Miah recebeu um golpe na cabeça com um pé de cadeira. Ele morreu nove dias depois.

Bibi também foi culpada de obstrução da Justiça, por ter pedido à sua filha que dissesse à polícia que Miah tinha entrado em sua casa portando uma faca e que ela o atingiu em defesa própria. A mãe da menina teria feito pedido semelhante ao filho mais novo, então com 12 anos.

Depoimentos

Embora os depoimentos dos dois irmãos tenham apresentado algumas discrepâncias, a polícia não encontrou evidências que refutassem suas versões do crime. O tribunal também ficou sabendo que Miah havia feito ameaças à menina por telefone e que ela ficou com medo de ir à escola.

O ex-namorado de Bibi, Lilu Miah (nenhuma relação com a vítima), de 48 anos, que de início havia sido acusado de homicídio, foi considerado culpado apenas por obstruções ao curso da Justiça.

O caso tinha permanecido inconclusivo até 2010, quando um amigo de Lilu Miah, Monor Uddin, resolveu dar mais informações à corte. O irmão da vítima diz que a família tem sofrido muito, e que sua mãe ainda está inconsolável, mesmo quase seis anos após o crime.

"Ela perdeu toda a confiança nos seres humanos. Já a escutei chorando nas primeiras horas do dia, o que é muito difícil, porque não há nada que eu possa dizer ou fazer para confortá-la", diz.

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