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Europa

Itália teme que vacina seja menos eficaz à cepa brasileira

ISS explica que vários estudos estão em andamento no mundo para responder se os imunizantes são suficientes para combater as mutações

7 fev 2021 - 10h50
(atualizado às 10h59)
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O Instituto Superior de Saúde (ISS) da Itália afirmou neste domingo (7) que existe o temor que as vacinas contra o novo coronavírus Sars-CoV-2 podem ser menos eficazes para combater a variante brasileira e sul-africana.

Foto: Reuters

Em uma página de perguntas e respostas sobre a covid-19, o ISS explica que vários estudos estão em andamento no mundo para responder se os imunizantes são suficientes para combater as mutações do vírus.

 "No momento, as vacinas parecem ser totalmente eficazes na variante inglesa, enquanto que para as sul-africana e brasileira pode haver uma diminuição na eficácia", diz o órgão ligado ao governo.

Já em relação às drogas anti-covid em uso ou em experimentação, o ISS afirma que "ainda não há evidências definitivas em um sentido ou outro. No entanto, alguns artigos preliminares indicam que alguns anticorpos monoclonais atualmente em desenvolvimento podem perder eficácia".

De acordo com o instituto italiano, os fabricantes de vacinas também estão tentando estudar possíveis reforços dos imunizantes para melhorar a proteção contra mutações futuras.

"Em nível internacional, a comunidade científica e as autoridades regulatórias estão monitorando de perto como o Sars-CoV-2 muda ao longo do tempo e quanto as vacinas podem proteger as pessoas de quaisquer novas variantes do vírus à medida que aparecem", conclui.

 Segundo especialistas, a variante brasileira do Sars-CoV-2 representa uma mutação "tida como particularmente agressiva e menos reconhecível pelo sistema imunológico já treinado" para o vírus original. Essa cepa teria surgido em Manaus, cidade que vive um colapso do sistema de saúde por causa da explosão no número de casos, e já foi detectada em países como Alemanha, Estados Unidos, e Japão. Nos últimos dias, inclusive, a Itália identificou a mutação em mais de 40 pessoas.

Ansa - Brasil   
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