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Alemanha julgará ex-guarda de Auschwitz por assassinato

Quase 70 anos após o fim do Holocausto a maioria dos suspeitos morreu ou já não pode mais ser julgada

15 dez 2014 - 19h17
(atualizado às 21h32)
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El jefe de la Gestapo Heinrich Müller, el nazi de mayor rango cuyo destino se desconocía hasta ahora, murió en Berlín en 1945 y, en lo que es una revelación escalofriante para un organizador del Holocausto, está enterrado en un cementerio judío, según un historiador alemán. En la imagen, un visitante pasa junto a varias lápidas en el cementerio Grosse Hamburger Strasse de Berlín el 31 de octubre de 2013.
El jefe de la Gestapo Heinrich Müller, el nazi de mayor rango cuyo destino se desconocía hasta ahora, murió en Berlín en 1945 y, en lo que es una revelación escalofriante para un organizador del Holocausto, está enterrado en un cementerio judío, según un historiador alemán. En la imagen, un visitante pasa junto a varias lápidas en el cementerio Grosse Hamburger Strasse de Berlín el 31 de octubre de 2013.
Foto: Fabrizio Bensch / Reuters

Um homem de 93 anos suspeito de ser um ex-guarda do campo de extermínio nazista de Auschwitz, na Polônia ocupada, será julgado no ano que vem, afirmou um tribunal alemão nesta segunda-feira.

Quase 70 anos após o fim do Holocausto, em que cerca de 6 milhões de judeus, assim como ciganos, homossexuais, deficientes e opositores políticos ao nazismo, foram condenados à morte, a maioria dos suspeitos morreu ou já não pode mais ser julgada.

O tribunal em Luneburg, no norte da Alemanha, não identificou o homem que será julgado sob a acusação de ser cúmplice do assassinato de 300.000 pessoas.

Procuradores em Hanover dizem que o homem deve ter trabalhado como guarda da SS (força paramilitar ligada ao Partido Nazista) no campo entre setembro de 1942 e outubro de 1944, onde foi responsável pela contagem e gestão do dinheiro apreendido daqueles deportados para Auschwitz.

As acusações dizem respeito a um período de dois meses, entre maio e julho de 1944, quando cerca de 137 trens chegaram ao campo levando 425.000 pessoas, a maioria proveniente da Hungria. Pelo menos 300.000 delas foram assassinadas imediatamente.

"O acusado sabia que, como parte do processo de seleção, os não escolhidos para o trabalho e que recebiam a mensagem de que iam para o banho estavam realmente indo para as câmaras de gás onde seriam mortos de forma agonizante", disse o tribunal em uma declaração anterior emitida em setembro.

Cerca de 16 sobreviventes ou familiares se apresentaram, disse o tribunal. Oito foram aceitos como testemunhas.

Enquanto o tempo está se esgotando para levar criminosos de guerra sobreviventes à Justiça, grupos que buscam nazistas, como o Centro Simon Wiesenthal, pressionam para que os milhares de funcionários dos campos de concentração e que ajudaram a transportar vítimas judias em toda a Europa sejam julgadas antes que seja tarde demais.

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