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EUA se juntarão a iniciativa de vacina para países pobres, diz Fauci

21 jan 2021 - 07h52
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Os Estados Unidos sob o governo do presidente Joe Biden pretende se juntar à iniciativa Covax que busca entregar vacinas contra Covid-19 a países pobres, disse o principal conselheiro médico de Biden, Anthony Fauci, à Organização Mundial de Saúde (OMS) nesta quinta-feira.

Anthony Fauci na Casa Branca em Washington
18/12/2020 REUTERS/Cheriss May
Anthony Fauci na Casa Branca em Washington 18/12/2020 REUTERS/Cheriss May
Foto: Reuters

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, saudou o anúncio feito ao conselho executivo da entidade afirmando: "Esse é um bom dia para a OMS e um bom dia para a saúde global".

Falando de Washington por videoconferência um dia depois da posse de Biden, Fauci disse: "O presidente Biden vai emitir uma diretiva hoje que incluirá a intenção dos Estados Unidos de se juntar à Covax e apoiar o ACT-acelerador para avançar nos esforços multilaterais para a distribuição de vacinas, terapias e diagnósticos para a Covid-19, além de acesso equitativo, pesquisa e desenvolvimento".

Os primeiros lotes de vacinas para países pobres pela Covax devem ser entregues em fevereiro, disseram autoridades da OMS nesta semana, apesar de manifestarem preocupações de que os países ricos estão ficando com a esmagadora parcela das doses disponíveis. O mecanismo é gerenciado pela OMS com a aliança para vacinas Gavi.

Os EUA permanecerão como membros da OMS e "cumprirão suas obrigações financeiras", disse Fauci, acrescentando que o país trabalhará com os outros 193 membros para reformar a entidade.

O antecessor de Biden, Donald Trump, suspendeu o financiamento para a OMS, que tem nos EUA seu principal doador, e anunciou o processo de retirada do país do órgão.

"A OMS é uma família de nações e estamos todos felizes que os EUA permaneçam na família", disse Tedros.

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