PUBLICIDADE

Mundo

EUA retomarão programa de Trump para forçar postulantes a asilo a esperarem no México

2 dez 2021 - 14h09
Compartilhar
Exibir comentários

O governo dos Estados Unidos retomará um programa polêmico da era do ex-presidente Donald Trump que obriga postulantes a asilo a esperarem audiências das autoridades de imigração dos EUA no México, um ação alinhada a uma ordem de um tribunal federal, disse um funcionário mexicano à Reuters nesta quinta-feira.

Migrantes esperam para receber ajuda humanitária do governo mexicano em Tapachula
01/12/2021
REUTERS/Jose Luis Gonzalez
Migrantes esperam para receber ajuda humanitária do governo mexicano em Tapachula 01/12/2021 REUTERS/Jose Luis Gonzalez
Foto: Reuters

Os EUA adotarão medidas para tratar das preocupações humanitárias do México com o programa, disse o funcionário, o que inclui oferecer vacinas a imigrantes e isentar mais categorias de pessoas consideradas vulneráveis.

O presidente dos EUA, Joe Biden, descartou a diretriz conhecida como Protocolos de Proteção de Migrantes (MP) pouco depois de tomar posse, em janeiro, mas um juiz federal determinou que a rescisão não seguiu o devido procedimento e ordenou sua restauração em agosto. O governo dos EUA disse que tem que esperar pelo assentimento do México para a diretriz poder voltar a ser aplicada.

Ao mesmo tempo, o governo Biden ainda está tentando encerrar o programa com afinco e emitiu um novo memorando de rescisão na esperança de que ele resolva as preocupações legais do tribunal.

A diretriz foi um pilar das políticas imigratórias linha-dura do ex-presidente republicano Donald Trump e enviou dezenas de milhares de pessoas que cruzaram a fronteira terrestre dos dois países de volta ao México para esperar meses, e às vezes anos, para apresentar seus pedidos em audiências de imigração realizadas em cortes improvisadas próximas da fronteira.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
Publicidade
Publicidade