EUA aumentam recompensa para quem prender Nicolás Maduro
Valor pela captura de presidente da Venezuela supera R$ 270 mi
A procuradora-geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, anunciou nesta sexta-feira (8) que o governo de Donald Trump aumentou para US$ 50 milhões (R$ 271,8) a recompensa pela prisão do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, Bondi afirmou que o chavista está usando organizações terroristas estrangeiras, como o Trem de Aragua e o Cartel de Sinaloa, para trazer "drogas mortais e violência para o nosso país".
"Até o momento, a DEA (Administração de Repressão às Drogas) apreendeu 30 toneladas de cocaína ligadas a Maduro e seus cúmplices, incluindo quase 7 toneladas ligadas ao próprio chefe de Estado venezuelano, o que representa uma importante fonte de receita para cartéis sediados na Venezuela e no México", falou a procuradora, cuja acusação foi desmentida pela presidente do México, Claudia Sheinbaum, nesta sexta, que afirmou "não ter provas" sobre o envolvimento entre o líder de Caracas e o Cartel de Sinaloa, pedindo que "quem tenha [provas], que mostre".
A cocaína é "frequentemente misturada com fentanil, resultando na perda e destruição de inúmeras vidas americanas", acrescentou Bondi, ressaltando que "o Departamento de Justiça [americano] apreendeu mais de US$ 700 milhões em bens ligados a Maduro, incluindo dois aviões particulares e nove veículos".
"No entanto, o reinado de terror de Maduro continua. Ele é um dos maiores traficantes de drogas do mundo e uma ameaça a nossa segurança nacional. Por isso, dobramos a recompensa para US$ 50 milhões", justificou.
Antes de finalizar, Bondi ainda alertou: "Sob a liderança do presidente Trump, Maduro não escapará da justiça e responderá por seus crimes hediondos. Se você tiver informações para levar esse criminoso à justiça, ligue para 202-307-4228 ou acesse nosso site".
