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Estados Unidos

Romney promete residência a imigrantes militares e profissionais

17 set 2012 - 19h26
(atualizado às 19h51)
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O candidato republicano à Casa Branca, Mitt Romney, prometeu esta segunda-feira dar residência a imigrantes que servem o exército americano e a profissionais graduados nos Estados Unidos em níveis de educação superior, em um almoço com empresários hispânicos em Los Angeles.

"Se alguém conseguir um título superior, quero que fique aqui, a assegurar um ''green card'' (permissão de residência permanente) ao seu diploma", disse Romney durante encontro na Câmara Hispânica de Comércio no hotel Marriott, no centro da cidade.

"Quero preservar nossa herança migratória robusta e legal", disse, "e começacei por garantir que aqueles que servissem no nosso exército tenham a oportunidade de ser legais".

O candidato, que enfrentará o presidente Barack Obama nas eleições de 6 de novembro prometeu, ainda, trabalhar para facilitar o reencontro dos imigrantes com seus familiares próximos e estruturar um programa de visto temporário de trabalho.

"Quero que o sistema seja muito mais simples e transparente", disse, denunciando um sistema migratório "quebrado".

Também repetiu seu repúdio ao conceito de "anistia" e criticou uma medida executiva recente de Obama, que deu um alívio migratório aos estudantes ilegais ao suspender as deportações e conceder-lhes permissões de trabalho.

"Ao invés de brincar de política com estes meninos, trabalharei por uma reforma migratória permanente", afirmou Romney.

Diante de 500 empresários hispânicos ou de origem latino-americana, o multimilionário Romney apelou à sua experiência e prometeu "equilibrar o orçamento" do país, cortando programas que não considerar imprescindíveis.

"Enquanto o desemprego nacional é de 8,1%, o desemprego entre hispânicos está acima dos 10%. Desde que o presidente Obama assumiu o comando (em 2009), dois milhões de hispânicos a mais vivem na pobreza", disse.

Lembrou, ainda, o "enorme sacrifício de muitos hispânicos para ajudar a construir" a economia americana, prometendo criar 12 milhões de empregos ao final de seu eventual primeiro mandato.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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