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Estados Unidos

Ebola: EUA isolam família de doente e monitoram 100 pessoas

Especialistas do CDC foram enviados ao Texas para ajudar na investigação e na identificação das pessoas

3 out 2014 - 11h03
(atualizado às 11h07)
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<p><span style="font-size: 15.1999998092651px;">Thomas Eric Duncan foi primeira pessoa a apresentar sintomas em território americano</span></p>
Thomas Eric Duncan foi primeira pessoa a apresentar sintomas em território americano
Foto: Wilmot Chayee / AP

Autoridades de saúde dos Estados Unidos isolaram a família do paciente infectado com ebola, em Dallas, e ampliaram o monitoramento para cerca de 100 pessoas. 

Apesar de nenhum familiar do paciente liberiano Thomas Eric Duncan apresentar sintomas do vírus, as autoridades americanas colocaram sob quarentena sua companheira, seu filho e dois sobrinhos. O monitoramento deve seguir até 19 de outubro.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos não descartou a possibilidade de existirem mais casos de ebola entre as pessoas que mantiveram contato com o paciente, que chegou da Libéria no dia 20 de setembro e deu entrada no hospital no domingo. 

“Continuamos confiantes de que vamos conseguir conter a propagação do ebola nos Estados Unidos, apesar de sabermos que podem surgir outros casos. E, se isso acontecer, já temos medidas estabelecidas para lidar com a situação”, disse o diretor do CDC, Thomas Frieden, em Atlanta.

Especialistas do CDC foram enviados ao Texas para ajudar na investigação e na identificação das pessoas que possam ter tido contato com o paciente. O órgão submete, diariamente a análises, aqueles que foram identificados como pessoas em risco de contágio, incluindo crianças. Para diminuir os riscos, a família de Duncan foi isolada em casa e está proibida de receber visitas durante 21 dias, período de incubação da doença.

Nesta quinta-feira, foi confirmado, na Libéria, o quarto caso de um norte-americano com ebola. O homem, de 33 anos, apresentou os primeiros sintomas na quarta-feira e foi diagnosticado com a doença no dia seguinte, em um centro da organização Médicos Sem Fronteiras.

O Ebola já matou pelo menos 3.338 pessoas no oeste da África no pior surto da doença já registrado.

Uma autoridade de saúde de alto escalão exortou os hospitais norte-americanos a aprender com as lições de Dallas, onde inicialmente o hospital mandou o paciente para casa, apesar de informações de que recentemente ele tinha visitado o oeste africano, possivelmente expondo mais pessoas ao vírus.

Em um primeiro momento as autoridades descreveram o número de pessoas potencialmente expostas como um punhado, e na quarta-feira diziam serem 18.

Mas nesta quinta-feira, o departamento de saúde do Texas afirmou haver cerca de 100 contatados em potencial. Os funcionários do condado de Dallas, entretanto, disseram que mais de 80 pessoas tiveram contato direto ou indireto com o paciente.

“Estamos trabalhando com base em uma lista de 100 contatos potenciais ou possíveis”, declarou a porta-voz do departamento de saúde do Texas, Carrie Williams.

“Por excesso de zelo, estamos começando com uma abordagem muito ampla, incluindo pessoas que podem ter tido breves encontros com o paciente ou com sua casa. O número irá diminuir à medida que nos concentrarmos naqueles cujo contato possa representar um risco de infecção em potencial”.

Com informações da Agência Brasil e Reuters. 

Foto: Arte Terra

Fonte: Terra
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