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Emirados Árabes minimiza disputa com a Arábia Saudita após separatistas tomarem cidade no Iêmen

12 ago 2019 - 18h27
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Os Emirados Árabes Unidos (EAU) minimizaram nesta segunda-feira uma disputa com a aliada Arábia Saudita sobre o Iêmen, após os separatistas que apoia retomarem o controle de Aden, que era a base do governo apoiado pelos sauditas. 

Príncipe herdeiro de Abu Dhabi, Mohammed bin Zayed al Nahyan
12/06/2019
REUTERS/Hannibal Hanschke
Príncipe herdeiro de Abu Dhabi, Mohammed bin Zayed al Nahyan 12/06/2019 REUTERS/Hannibal Hanschke
Foto: Reuters

Os Emirados não chegaram a pedir que os combatentes do sul cedessem o controle do porto iemenita, como quer a Arábia Saudita, em favor do governo do presidente Abd-Rabbu Mansour Hadi. 

A coalizão muçulmana sunita liderada por Riad rachou após mais de quatro anos de lutas pelo governo internacionalmente reconhecido de Hadi contra o movimento houthi, alinhado ao Irã. 

Os houthis controlam a capital iemenita Sanaa e a maioria das áreas populosas. Hadi está na Arábia Saudita, mas seu governo, tropas e partidos aliados governavam Aden até que os separatistas, que possuem uma agenda rival, invadiram as bases do governo no último final de semana. 

A guerra no Iêmen ocorre desde 2015 e já vitimou dezenas de milhares de pessoas e levou um país já pobre para perto da fome. 

A Arábia Saudita continua apoiando Hadi depois que os separatistas aliados dos Emirados Árabes tomaram bases militares e cercaram o quase vazio palácio presidencial na cidade portuária, que fica no sul do país, no último sábado. 

O príncipe herdeiro de Abu Dhabi se reuniu com o rei Salman bin Abdelaziz e o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, em Meca, na segunda-feira, em uma aparente iniciativa para impedir mais prejuízos à sua aliança, o que poderia favorecer os houthis e seus aliados, o governo xiita do Irã.

"Os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita pedem aos partidos iemenitas em conflito que priorizem o diálogo e a razão pelo interesse do Iêmen", disse o príncipe herdeiro dos Emirados, Mohammed bin Zayed al-Nahyan, após o encontro, segundo a agência de notícias estatal WAM. 

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